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Smartphones com 5G a R$ 500: é possível?

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É claro que a telefonia móvel 5G está se tornando cada vez mais popular no Brasil. Isso é algo absolutamente normal e natural, já que toda tecnologia segue o seu curso de evolução e desenvolvimento.

O fato da expansão do 5G no Brasil não ser tão rápida quanto gostaríamos que fosse é outro departamento. Mas é uma realidade prática que existe.

Então, a declaração de Paulo Cesar Teixeira, CEO da área de consumo da Claro, que afirma que teremos smartphones com 5G por R$ 500 até 2025 não chega a ser um grande absurdo.

Dá para dizer que não estamos longe disso.

 

Estamos quase lá

Palavras de Teixeira:

“Há um ano atrás tínhamos o target de [smartphone ao custo de] R$ 1 mil, que foi alcançado. Agora temos o target de R$ 500: talvez esse ano não seja possível, mas em meados do ano que vem, talvez sim”.

Neste primeiro momento, vamos falar única e exclusivamente sobre os preços dos dispositivos em função das especificações técnicas dos dispositivos e a redução dos preços dos produtos.

Estamos em 2024, e antes mesmo do final do primeiro semestre, já nos deparamos com algumas promoções de smartphones compatíveis com as redes 5G custando menos de R$ 1 mil.

Tudo bem, isso aconteceu em algumas promoções pontuais. Mas já podemos sonhar que na Black Friday desse ano poderemos encontrar alguns dos telefones de linha média mais básicos com 5G ultrapassando essa faixa psicológica de valores abaixo desse valor.

E nesse momento já temos os telefones de entrada com 4G e configurações bem básicas flertando com a faixa de preços de R$ 500.

Ou seja, ver telefones 5G custando R$ 500 está mais próximo do que imaginamos. Principalmente quando pensamos que os fabricantes podem subsidiar os valores dos dispositivos, seja através de acordo com os fabricantes ou atrelando os descontos em planos de consumo.

Não há uma reinvenção da roda nessa declaração do CEO da Claro. Certo?

 

O que falta para isso acontecer?

Agora vem a parte onde a Claro (e todas as outras operadoras de internet móvel brasileiras) podem (ou melhor, devem) contribuir para a evolução do 5G no Brasil.

A expansão das redes 5G no território nacional é de responsabilidade direta de Claro, Vivo e TIM. Ninguém vai comprar smartphones compatíveis com as redes de quinta geração se essas mesmas redes não existirem em larga escala.

Principalmente os clientes que realmente só podem pagar em torno de R$ 500 em um smartphone básico.

Vamos combinar que não falta dinheiro para as operadoras investirem nessa expansão do 5G. Afinal de contas, pagamos caro pelos planos de telefonia móvel, internet fixa e (pasmem) TV por assinatura.

Mas não adianta muito jogar a bola para os fabricantes se as operadoras não expandem essas redes com uma velocidade maior do que o desejado.

Tá, eu sei que (muito provavelmente) esses smartphones com 5G de R$ 500 serão tão ruins quanto os atuais smartphones com 4G que custam hoje R$ 700 ou menos. Mas essa é outra discussão que só vou iniciar quando os primeiros telefones chegarem ao mercado.

Até lá, vou ficar esperando por postes ou pequenos pontos de transmissão nos prédios das cidades brasileiras.

Pacientemente.


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