Uma empresa de segurança chinesa revelou que os sites com conteúdo pornográfico são os que mais se utilizam de blockchains para extrair recursos dos computadores de seus usuários para minerar criptomoedas durante o acesso a esses sites.
Como deixou de ser rentável usar um ou poucos processadores para a atividade, alguns sites adultos utilizam códigos que realizam o processo mediante páginas web. O Coinhive é um dos mais conhecidos: ele ‘sequestra’ momentaneamente os recursos dos computadores com a página aberta para minerar o Monero.
De acordo com os dados da Netlab, depois de analisar os 100 mil sites mais populares, 241 deles contavam com código para minerar criptomoedas. Desses, 49% eram pornográficos.
Os prejuízos que tal técnica pode resultar é na indubitável lentidão dos equipamentos. Na maioria dos casos, não é uma atividade informada por quem está por trás dos sites.
Alguns deles decidiram informar os internautas, alegando que esta é uma forma de manter os serviços ativos.
Aí, vai a questão: perder o desempenho para manter a sua sagrada pornografia online?
Via NetLab