As especulações sobre o set-top box da Amazon começaram logo depois que a empresa registrou nos Estados Unidos a marca Firetube. E este é um movimento até lógico, já que a televisão é o único segmento que falta para a maior varejista do mundo adentrar para estar presente nos principais mercados de consumo de conteúdos.
Tão logo a Amazon desmentiu os rumores sobre o desenvolvimento do seu smartphone (que seria lançado ainda em 2013), chegaram novas pistas relacionadas ao Firetube, com registros da marca não apenas nos EUA, mas também no Canadá, reforçando a ideia que este seria o nome escolhido para o seu set-top box.
Com o lançamento do Kindle Fire, e objetivo claro de fazer com que os usuários da Amazon consumissem ainda mais os seus produtos oferecidos, o Firetube (ou seja lá como esse futuro set-top box venha a se chamar, se é que ele realmente existe) poderia complementar essa proposta de consumo de conteúdo multimídia, em um único ambiente, e com os conteúdos que a Amazon oferece aos seus consumidores.
Seria mais ou menso a combinação que a Google quer fazer, envolvendo o Chromecast e os smartphones da linha Nexus, permitindo a reprodução de vídeos na TV. Aqui, temos uma concorrência que envolve bem mais do que a simples venda de hardware. Os conteúdos multimídia aqui contam e muito, principalmente se vemos os gigantes envolvidos no assunto: Google, Amazon, Apple (com o Apple TV) e a Netflix.
Ou seja, com a própria Amazon já vendendo conteúdos através do seu site a anos, e oferecendo planos de assinatura para conteúdos via streaming, é mais do que lógica a decisão de desembarcar nos televisores dos seus usuários. A Amazon pode, com esse hipotético Firetube, conseguir um bom destaque nesse mercado. Tanto o comércio quanto o consumo de conteúdos multimídia são atividades que podem ser realizadas diante da TV, e é muito mais natural do que as propostas oferecidas por outras empresas, que apenas pensam em levar o navegador da web para a televisão.
Via Gizmologia