Os Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2018 estão mostrando ao mundo os principais avanços em robótica. Pouco mais de 85 robôs estão ajudando nas tarefas com turistas, mesários, serviços de limpeza, guias em aeroportos e até como atletas olímpicos, com uma competição própria.
Nunca teve tantos robôs nos Jogos Olímpicos, e por isso decidiram oferecer um espetáculo esportivo, com a ajuda das universidades locais para o desenvolvimento dessa tecnologia.
O torneiro Edge of Robot: Ski Robot Challenge recebeu a participação de oito equipes, entre universidades de pesquisa, institutos e empresas privadas, que competiram por um prêmio de US$ 10 mil para quem fabricasse um robô que esquiasse encosta abaixo no menor tempo possível.
A competição aconteceu em uma estação de esqui a uma hora de onde acontecem as competições dos Jogos Olímpicos. As temperaturas locais impediram que os robôs funcionassem de forma correta, o que aumentou o desafio para as equipes.
Mesmo assim, os robôs tiveram que cumprir certos requisitos para a competição. Eles tinham que ser capazes de parar nas duas patas, ter articulações nos cotovelos e joelhos, contar com um sistema de energia independente e medir mais de 50 centímetros.
O vencedor do torneio foi o robô Taekwon V, com altura de 75 cm. Além de ser aquele que percorreu o trajeto mais rápido, ele foi o único capaz de evitar a maior capacidade de obstáculos com a ajuda de suas câmeras e sensores integrados.
Tal quantidade de robôs e esse tipo de eventos que os colocam a prova podem parecer assombrosos, mas ainda é pouco diante do que vai acontecer nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, onde mais de 200 robôs estarão envolvidos nas mais diversas atividades.