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Review | Motorola RAZR

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Mais um review para o blog TargetHD. Dessa vez, apresento o Motorola RAZR, um smartphone que entra na categoria de “superphones”, com tela avantajada, um processador de dois núcleos, e muitas possibilidades para atividades multimídia. Nessa análise, mostro as principais características do smartphone, e minhas impressões sobre o modelo que é a aposta da Motorola para competir com os poderosos smartphones da concorrência.

A primeira impressão que tive do Motorola RAZR foi de um aparelho grande e sóbrio. Não há muitos detalhes visuais, não há muitos enfeites, e isso não é uma má notícia. A proposta do RAZR é ser um telefone sério, que passe a sensação de robustez e segurança, mas com muita flexibilidade para atividades multimídia. Não é um telefone com cantos arredondados, como tantos outros que já vimos por aí. Nos cantos, há pequenos cortes diagonais, que lembram o desenho do Motorola Xoom 2 Media Edition, o que torna o seu design único (e evita problemas com certas empresas de Cupertino).

Na parte superior, destaque para a câmera frontal de 1.3 MP para videochamadas. Ela é realmente boa (para o seu propósito), com uma exibição de imagens impecável. Vale a pena conversar em vídeo com esse tipo de câmera.

Na parte inferior, poucos detalhes. Apenas os botões básicos de comando para o Android 2.3.5 (Gingerbread).

Um dos principais pontos positivos do Motorola RAZR é o seu acabamento em Kevlar, que torna o telefone mais resistente, robusto e ainda mais bonito. Apesar de não testar toda essa resistência na prática (uma vez que esse aparelho não é meu), ele passa uma sensação de segurança e solidez muito convincente, já que o telefone não possui tampa traseira de acesso à bateria. Logo, o smartphone é feito em um único corpo, compacto e selado. Suas laterais cromadas deixam o telefone atraente para vários tipos de público.

Visão geral da lateral do Motorola RAZR. Como era de se esperar, é um telefone de baixa espessura, exceto pela saliência superior, que receber a sua câmera e um alto-falantes.

A sua câmera de 8 megapixels é muito boa, apesar de que em ambientes mais escuros, ela deixa um pouco a desejar, mesmo com o seu flash LED. Mas, convenhamos, são poucas as câmeras de dispositivos móveis que se sobressaem em condições de baixa luminosidade. Além disso, o alto-falantes oferece um áudio de boa qualidade, bem audível nas diversas situações.

Conversando com outros colegas blogueiros, a explicação passada para que o RAZR tenha essa saliência destacada na parte superior é por causa do sensor de sua câmera, que é maior, para captar melhores imagens. A ideia é boa, mas gera um “efeito colateral”, que aqueles olhares mais perspicazes vão observar rapidamente algo que pode incomodar aos usuários mais exigentes.

Exatamente. A câmera pode ficar em contato direto com mesas, bancadas e outras superfícies, que podem trazer riscos na lente. Não sei se a Motorola pensou nisso na hora de desenvolver o design do RAZR, mas eu considero esse um grande problema do telefone. Recomendo aos futuros compradores a adquirirem no ato da compra uma capa protetora, não apenas para proteger o telefone, mas para “isolar” a câmera do dispositivo da sua mesa de trabalho. Senão, fica difícil manter a sua lente segura.

Como o telefone não possui tampa para acesso de bateria, um slot lateral está presente, para receber o seu chip SIM e o cartão de memória microSD. Particularmente, não considero isso um problema, e sim, uma solução. É mais prático para trocar o cartão da operadora (quando necessário) e o cartão de memória. Por outro lado, os usuários que pensam em aumentar a autonomia de uso do telefone, podem esquecer. Não vão poder adicionar uma bateria com maior quantidade de mAh. Ou levam o carregador o tempo todo consigo, ou começa a torcer com o dia que alguma alma caridosa crie um case com bateria integrada. Falarei da autonomia de bateria em detalhes mais para frente.

Na outra lateral, o botão de liga/desliga (em prata), e os botões de controle de volume, em preto, bem integrados ao corpo do telefone. Nesse caso, quase imperceptíveis.

Na parte superior do produto, temos o conector para fones de ouvido, o conector para o cabo miniUSB, e para o cabo miniHDMI. Muito bem posicionados, e facilitam o uso para diversas tarefas.

Visão geral da parte traseira do Motorola RAZR.

Uma das partes mais legais do Motorola RAZR é a sua parte traseira emborrachada. Além de bonita, ela torna a pegada do aparelho mais segura, evitando que o telefone escorregue das mãos. Tudo bem, você não tem um telefone que permita a troca de bateria, mas é um diferencial que agradou durante os testes, e que vai agradar a alguns usuários.

Agora, um comparativo breve de tamanho entre o Motorola RAZR e alguns smartphones que estão por aqui.

No comparativo (da esquerda para a direita): Samsung Omnia W (que terá o review em breve no TargetHD), Samsung Galaxy S II, Motorola RAZR, iPhone 3GS e BlackBerry Bold 9780. Mais fotos abaixo.

Reparem nas diferenças de tamanhos entre o RAZR e outros modelos com telas menores. O smartphone da Motorola é realmente bem maior que os outros.

Um comparativo mais objetivo é do RAZR com o Samsung Galaxy S II. Fotos abaixo.

O RAZR é levemente mais fino que o Galaxy S II (em sua parte de menor espessura). A diferença é quase imperceptível aos olhos, mas pode ser notada ao segurar o aparelho, ou ao colocá-lo no bolso da frente da calça.

Os dois modelos, lado a lado, com suas telas principais (modifiquei a interface do Galaxy S II com o aplicativo GoLaucherEx, disponível gratuitamente no Android Market). A tela do RAZR é muito boa (afinal, é uma tela Super AMOLED com resolução qHD), mas acho as cores da tela do Galaxy S II mais vivas e brilhantes.

O Motorola RAZR apresenta um desempenho muito bom nas atividades no qual ele se destina a ser muito bom: multimídia. Seu processador dual-core de 1.2 GHz faz com que vídeos, músicas e jogos sejam reproduzidos com agilidade e excelente qualidade. Se você pretende usar esse smartphone para essas finalidades, é uma das opções mais recomendadas. Ele nasceu para isso.

A tela Home do Android com a interface adotada pela Motorola, com disposição de widgets e atalhos para aplicativos de livre escolha do usuário.

Um recurso legal dessa interface: na parte onde está disponível para o atalho de contatos favoritos, basta você arrastar para baixo na lista inicial…

… e essa lista se expande, em forma de mosaico. Bem legal!

Tela de exibição de aplicativos do sistema, com navegação na orientação horizontal.

Aqui é uma boa hora para falar do desempenho de sua bateria. O Motorola RAZR, pelo seu excesso de recursos ativos de forma simultânea, tem uma autonomia de bateria abaixo daquilo que a maioria dos usuários desejam. Sua bateria de 1.800 mAh promete uma autonomia de uso de até 324 horas em standby, e até 600 minutos de conversação (ou seja, 10 horas de uso). Levando em conta que você vai usar esse telefone conectado a maior parte do tempo, mesmo desabilitando recursos como GPS e reduzindo o brilho de tela (algo que normalmente fazemos em nossos dispositivos, para conseguir alguns momentos a mais de uso), o telefone tem um consumo acima da média, e nos testes feitos, ele não chegou ao final de um dia de uso, precisando recarregar a bateria no final da tarde.

O ideal é que ele tivesse autonomia para só ser recarregado à noite, depois de um dia inteiro de trabalho ou de atividades constantes em multimídia. Ainda mais se levarmos em conta que os potenciais compradores desse smartphone vão passar boa parte do tempo ouvindo músicas, rodando vídeos e executando jogos que exigem um hardware mais potente e, por tabela, mais bateria do smartphone.

Sua câmera traseira, de 8 megapixels, é boa para fotos informais, e muito boa para vídeos.

Mas é a câmera frontal que merece maior destaque. Com 1.3 megapixels, ela possui uma qualidade muito boa para videochamadas e videoconferências. Também é útil para aquele auto-retrato que você precisa colocar como avatar para a lista de contatos.

Outro ponto a ser observado é o seu navegador de internet. Mesmo com um hardware potente, o navegador carrega as páginas de forma mais lenta que o habitual. Aqui, recomendo o uso de outros navegadores, como o Opera e o Dolphin Browser.

Por outro lado sua exibição de páginas é muito boa. Mesmo as páginas que não possuem uma versão mobile são exibidas de forma correta na tela do RAZR.

Um destaque positivo vai para o seu teclado virtual. Com uma tela de alta qualidade e tamanho maior, é muito prazeroso digitar nesse teclado. Tanto na orientação horizontal quanto na vertical. E, obviamente, o Swype trabalha muito bem. Para quem está acostumado com esse formato de escrita, vai se dar muito bem ao escrever nesse telefone.

Interface da parte de telefone do aparelho.

Por fim, o Motorola RAZR está APROVADO. É um smarthone poderoso e competente, nos seus principais objetivos de entretenimento. É uma opção que vai agradar que quer ver vídeos e ouvir música em qualquer lugar, e para aqueles que buscam um smartphone poderoso e resistente para as jornadas do dia-a-dia, com recursos de gerenciamento dos dados pessoais e corporativos, uma boa câmera para fotos e vídeos, e um sistema competente para gerenciar tudo isso.

Preço sugerido: R$ 1.999,00


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