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Que fim levaram os celulares que tentaram substituir os consoles portáteis?

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celulares games

 

Com a chegada do Nintendo Switch, é impossível não lembrar das tentativas dos fabricantes de celulares em transformarem seus dispositivos em consoles.

Tudo nasceu em uma época em que os fabricantes não paravam de inovar, transformando os telefones em tudo… menos em telefones.

Dispositivos com TV integrada, designs inverossímeis e modelos com console portátil ditaram a norma de inovação de mercado. Um dos primeiros telefones que lembramos é o Nokia N-Gage, com Symbian OS 6.1. Mas este não foi o único celular híbrido com essas características.

Vamos voltar no tempo e ver outros dispositivos que tentaram substituir os videogames portáteis.

 

 

Nokia N-Gage

 

 

O mais representativo desse post.

Em 7 de outubro de 2003, a Nokia apresentou ao mundo a sua grande aposta em unir o mundo da telefonia e dos videogames. Na época, a empresa se permitia ao luxo de lançar vários dispositivos por ano, inovando e lançando experimentos diversos.

 

 

Os jogos do Nokia N-Gage eram comercializados em cartões RS-MMC, e mesmo com vários jogos populares como Sonic ou Tomb Raider, seu catálogo era bem limitado. O Symbian 6.1 permitia a compra e instalação de apps, incluindo emuladores.

O modelo não teve sucesso por conta do seu elevado preço na época, e por deixar muito a desejar como console e como celular.

Seu teclado só podia ser manejado com uma das mãos, mas para segurar o dispositivo você precisava de duas (santa incoerência, Batman!).

E para conversar, tanto os alto-falantes como o microfone estavam nas bordas do dispositivo, obrigando o usuário a adotar poses ridículas, como a da foto abaixo.

 

 

A Nokia tentou depois com o N-Gage QD, que corrigiu algumas falhas do predecessor, mas que também não foi bem sucedido no mercado.

 

 

Samsung SPH-G1000

 

 

Em novembro de 2005, a Samsung apresentou o Samsung SPH-G1000, dispositivo com chip de aceleração 3D que reproduzia 1 milhão de polígonos por segundo, em uma tela de 2.2 polegadas (QVGA).

Este modelo contava com uma saída de TV para transformá-lo em um console doméstico. Não contava com características muito destacadas para os celulares da época, exceto o alto-falantes dual, MP3 player e a câmera de 1.3 MP.

 

 

Sony Ericsson Xperia Play

 

 

Oito anos depois, em 2011, vem a Sony com o Sony Ericsson Xperia Play. O modelo ocultava controles deslizáveis atrás de sua carcaça, herdando parte do design do PSP Go, console portátil da Sony lançado em 2009.

Nesse caso, os jogos não eram encontrados em formato físico, mas diretamente do Android Market (agora, Google Play).

O problema é que o Xperia Play nasceu no mesmo ano do fim da joint-venture Sony-Ericsson no setor de celulares, o que prejudicou o seu avanço no mercado. Sem falar que o modelo não fez muito barulho, o que fez com que a Sony focasse seus esforços nos consoles portáteis.


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