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Por que o NFC deveria ser considerado a sério pela Apple no novo iPhone?

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Rumores sobre o novo iPhone existem aos montes. Muita coisa se falou sobre o assunto, e até alguns absurdos foram inventados (tela transparente, formato diferente, que ele seria “mágico, revolucionário e inacreditável”… tá bom, estou brincando…), mas uma das questões a serem respondidas na próxima quarta-feira permanece: o novo iPhone vai contar ou não com o NFC? E essa, até eu quero saber.

Muitos veículos de tecnologia, com fontes confiáveis (porém, anônimas, como sempre) afirmam que o novo iPhone finalmente vai contar com a tecnologia Near Field Communication (ou “Comunicação por Aproximação de Campo”), que vem sendo muito explorada pelos demais fabricantes de dispositivos móveis, operadoras e principalmente, por bancos e principais bandeiras de cartões de crédito. A tecnologia NFC despertou ainda mais o interesse de todos, quando o principal concorrente da Apple no mercado de softwares para dispositivos móveis, o Google, apresentou o Google Wallet eem 20111. O Serviço combina as modalidades de pagamento em cartões de crédito, débito e outras formas de pagamento, transformando o seu smartphone com NFC em uma espécie de “carteira eletrônica”.

Entre as diversas fotos e informações técnicas sobre o novo iPhone, algumas delas sugeriram que o NFC poderia estar presente no dispositivo. Mas, por enquanto, temos rumores apenas. Nada confirmado. Mesmo porque, pedaços de smartphone podem não representar exatamente o que estará presente na versão final do produto.

E aí vem a pergunta: o quanto o NFC é importante para a Apple? Se o iPhone 5 não contar com o recurso, será mais uma versão do smartphone da empresa de Cupertino que deixará os usuários do iOS esperando por mais um ano para pagar o seu cinema com o seu iPhone, apenas aproximando o mesmo do dispositivo de pagamento. Além disso, temos mais de 250 milhões de smartphones Apple ativos no planeta. É uma clientela grande demais para deixar de explorar tal possibilidade, e só isso já seria um motivo forte o suficiente para a presença do NFC no novo iPhone, certo?

Não necessariamente.

Todo mundo sabe como a Apple e exclusivista, e prefere criar as suas soluções, nos seus moldes, do que utilizar a solução de terceiros. Uma saída para a empresa de Cupertino evitar fazer modificações drásticas em seus telefones seria justamente o Passbook, que estará presente no iOS 6 e, por tabela, em todos os dispositivos compatíveis com essa versão. O recurso parece ser perfeito para ser o carro-chefe da transição do iPhone para o NFC, uma vez que ele permite que você efetue transações com cupons de desconto, ingressos, passagens e gift cards. Logo, poderia muito bem suportar os recursos de transações de crédito e débito. Mas… não. Pelo menos até o momento, a Apple prefere manter os seus usuários dentro do seu sistema.

A Apple está travando uma batalha direta contra o Google pela conquista do mercado mobile. Se ela realmente quer derrotar o seu adversário, precisa se aproximar dele na oferta de recursos e características, e o NFC é uma tecnologia de futuro, e não uma moda passageira. Particularmente, espero que a Apple tenha culhões para adicionar o NFC no novo iPhone, já que no design e na interface do sistema operacional, muito pouco vai mudar. Logo, contar com melhorias técnicas de conectividade acaba sendo fundamental. Caso contrário, o iPhone 5 corre o sério risco de ser um “mais do mesmo’, com uma tela com meia polegada a mais.

Ainda bem que 12 de setembro é “depois de amanhã”.


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