O que acontece dentro de casa fica dentro de casa… em tese. Com os novos dispositivos inteligentes, há mais e mais formas de registrar nossa intimidade, e de forma (obviamente) que não autorizamos ou tomamos conhecimento.
Recentemente, tivemos um caso de investigação de homicídio, onde as autoridades queriam acesso às gravações do Amazon Echo existentes na casa. A Amazon não queria ceder os dados de início, mas depois que o principal suspeito (o dono da casa) solicitou, os dados foram liberados.
O Amazon Echo, o Google Home e outros dispositivos que podem nos escutar (como as Smart TVs) ou até nos ver. É um conjunto de dados que as pessoas quando são utilizados para o seu próprio benefício, mas que podem não ser apreciados se começaram a ser utilizados como testemunhos contra os próprios usuários.
Em muitos casos, esses dados sequer são armazenados localmente, sendo enviados para algum servidor na nuvem. E a política de acesso a esses dados nem sempre é tão transparente, sem falar nas dificuldades que o usuário tem ao tentar decifrar os termos de serviço das empresas que administram o serviço.
O mais simples é que, desde já, você mesmo assuma que a privacidade já não é o que já foi, e que cada vez será mais difícil manter a privacidade dentro da sua própria casa.