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Pioneiros do Google, Facebook e Apple agora lutam contra tudo aquilo que criaram

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Vários ex-funcionários das principais empresas de tecnologia e personalidades importantes do setor criaram uma nova organização para desafiar o vício gerado por Google, Facebook, Apple ou qualquer outro produto de tecnologia vendido em massa, especialmente o smartphone.

A Center for Humane Technology é uma nova organização que, em conjunto com o Common Sense, visa conscientizar sobre o uso adetuado das tecnologias atuais.

O grupo pretende alcançar esse objetivo com campanhas nas escolas norte-americanas, educando estudantes, pais e professores. A campanha ‘A Verdade Sobre a Tecnologia’ conta com US$ 57 milhões para divulgação na Comcast e DirecTV, duas das operadoras de TV por assinatura mais importantes dos EUA.

Alguns dos primeiros funcionários do Google, Facebok e Apple estão envolvidos no projeto. Tristan Harris era designer ético na Google, Sandy Parakilas era gerente de operações no Facebook, Lynn Fox era encarregada das comunicações na Google e na Apple, e Justin Rosenstein criou o conceito das ‘curtidas’ no Facebook.

Recentemente, Chamath Palihapitiya, ex-executivo do Facebook por quatro anos, revelou que se sente ‘sumariamente culpado’ por ter ajudado a criar essa rede social, entendendo que eles criaram ferramentas que estão destruindo a forma em que a sociedade funciona, com os circuitos de retroalimentação a curto prazo impulsionados pela dopamina dos usuários.

Além disso, alguns ainda alertam sobre como o Facebook não é positivo para a democracia. E, por incrível que pareça, fazer com que o usuário se irrite ou tenha medo é muito bom para o Facebook, já que a polarização das curtidas está dentro do modelo rentável de negócio das redes sociais. E são as curtidas que todos querem.

 

 

Além de tudo isso, o Facebook ainda precisa lidar com o Facebook Kids. Um grupo de profissionais da saúde, educadores e pediatras pediram para a rede social abandonar do desenvolvimento do Messenger Kids, que supostamente possui limitações para o uso adequado pelas crianças. Segue o mesmo modelo do YouTube Kids, que de certo modo fracassou, deixando um grande problema nas mãos da Google.

Mas nem tudo paira sobre a cabeça do Facebook. No começo de 2018, um grupo de acionistas pediu para a Apple que estudasse o impacto do iPhone nos jovens. A empresa prometeu reforçar os controles dos pais, e alegou que o iOS hoje conta com importantes medidas de segurança para jovens e crianças.

Tim Cook prefere que seu sobrinho fique longe das redes sociais. Steve Jobs não permitia que seus filhos utilizassem o iPad. Bill Gates tem regras restritas sobre o uso de smartphones por seus filhos em sua casa.

Se as grandes referências da indústria tecnológica tomam essas medidas, o que deveríamos fazer? A influência de Silicon Valley na sociedade cresceu muito nos úlitmos anos, mas não podemos negar que os smartphones e demais produtos de tecnologia foram feitos para chamar e manter a atenção do usuário pelo maior tempo possível.

 

 

 

Via The New York Times


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