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O problema das casas inteligentes

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Ainda sonhamos em ter uma casa inteligente, que será capaz de cumprir todos os nossos comandos. Mas algumas questões práticas precisam ser respondidas para o sonho ser uma realidade tranquila e aceitável.

Um divertido vídeo criado pela REMA 1000, uma rede de supermercados norueguesa, lembra que “menos é mais” também no mundo da tecnologia. Uma casa de sonhos, onde tudo é controlado por voz, pode ser um pesadelo se o usuário vai ao dentista, fica com a boca inchada e, por isso, a casa não reconhece mais a sua voz.

É uma piada, mas com um fundo de verdade. Corremos o risco de confundir modernidade com complexidade, e nos esquecemos dos fatores simplicidade e conveniência.

Um exemplo prático são as populares “lâmpadas inteligentes”, cheias de possibilidades. Porém, ainda é mais simples e prático ligar e desligar as luzes em um interruptor perto da porta no lugar de pegar o smartphone, procurar pelo respectivo app, executar o app, esperar que ele reconheça as lâmpadas e, finalmente, ligar ou desligar as lâmpadas.

Ou seja, falar apenas da conveniência sem falar da praticidade ou segurança (como o caso das fechaduras eletrônicas que podem permitir o acesso de pessoas desautorizadas) é um erro grosseiro.

O excesso de confiança e dependência em certas tecnologias precisa ser ponderado com maior cuidado, pensando sempre nas formas alternativas de acesso em caso de problemas. Como por exemplo no dia em que nossa voz não for reconhecida, ou em um dia com a internet ruim.

Ou quando perdemos (ou nos roubam) o smartphone.

É uma temeridade ter boa parte da nossa vida armazenada e concentrada em um único dispositivo. Por mais que o backup na nuvem é uma alternativa real para não se perder nada, sempre tem alguma coisa ou configuração que está disponível apenas no smartphone.

Se a gente não souber o que fazer nesses cenários, então está na hora de simplificar o sistema.

 

 


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