A discussão continua.
Um novo estudo elaborado pela FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) dos Estados Unidos desmente a crença que utilizar o celular ou smartphone durante longos períodos de tempo aumentava o risco de padecer de câncer.
O estudo contou com um orçamento de US$ 25 milhões, e é um dos mais importantes e completos realizados até o momento. Nos testes, eles utilizaram roedores que foram expostos a grandes doses de radiação durante nove horas diárias por um período de dois anos, e as conclusões indicam que não temos com o que nos preocupar.
Ainda que os ratos macho acabavam desenvolvendo tumores, os especialistas indicaram que isso aconteceu por conta do envelhecimento produzido durante o período de dois anos, e não por causa da radiação. Um rato de dois anos de idade equivale a um ser humano de 70 anos.
O envelhecimento em si tem consequências importantes a nível celular, e uma das mais relevantes é o aumento das possibilidades de desenvolvimento de tumores.
Não só isso. As doses de radiação que os roedores sofreram foi exagerada, e está muito longe daquela que um ser humano recebe ao longo da vida utilizando um celular. Logo, as possibilidades reais de desenvolvermos um tumor pelo uso de smartphones são praticamente nulas.
Curiosamente, os ratos bombardeados com radiação de telefones celulares viveram mais tempo que o grupo de roedores que não foram irradiados.
Ou seja, pode continuar usando o seu celular ou smartphone normalmente. É provável que você viva até melhor com ele do que sem ele.
Via PhoneArena