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Motorola Edge 50 Pro | 5 motivos para NÃO comprar

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Tudo tem os dois lados da moeda, e é óbvio que eu iria produzir este artigo com os cinco pontos não tão favoráveis assim para o investimento no Motorola Edge 50 Pro. Até porque eu disse que faria isso depois de escrever sobre os pontos positivos do dispositivo.

Alguns pontos são comuns a outros telefones da Motorola, algo que não me agrada muito em fazer (pois a marca poderia evitar tais menções). Já alguns detalhes são específicos deste modelo, e os futuros compradores precisam saber que esses pontos existem.

Neste artigo, farei aquele serviço de utilidade pública que muitos leitores gostam, mas que geram dores de cabeça para as marcas e assessorias de imprensa.

 

1 | Memórias mais lentas

Não que esse seja um grande problema para a maioria dos usuários que vão utilizar o telefone para o dia a dia, mas pode vir a ser para quem quer rodar softwares mais pesados no telefone.

O Motorola Edge 50 Pro é um smartphone de linha média premium de toda regra. Logo, os padrões de RAM (LPDDR4X) e armazenamento (UFS 2.2) estão de acordo com sua categoria.

Porém, os usuários mais exigentes precisam ficar cientes de que vão encontrar neste modelo uma ótima performance para a maioria das tarefas. Mas os jogos e editores de vídeo mais pesados podem sofrer um pouco na leitura e armazenamento de dados.

Use o dispositivo com moderação.

 

2 | Bateria de 4.500 mAh

Até acredito que a Motorola fez um ótimo trabalho para otimizar o consumo energético no Motorola Edge 50 Pro, e que o Snapdragon 7 Gen 3 também deve consumir menos bateria que a concorrência.

Porém, nos dias de hoje, os usuários desejam ter mais tempo com o telefone longe da tomada. E 4.500 mAh de bateria é uma quantidade abaixo da média do que é oferecido dentro dessa faixa de preço.

Ou seja, é a Motorola tentando dizer: “isso aqui é o suficiente para você”, mas não necessariamente a marca combinou com a sua realidade prática de uso.

Ao menos o telefone é compatível com a recarga rápida de 125W.

 

3 | Tela curva = manutenção mais cara

O Motorola Edge 50 Pro é sim um smartphone bonito no design (e respeito quem pensa diferente, pois a beleza é subjetiva). Porém, o seu design carrega um problema que pode sair caro para o usuário.

Ter uma tela com leves curvaturas nas bordas agrada aos olhos, mas desagrada ao bolso em caso de problemas sérios com quedas. Se essa tela quebrar, a manutenção do dispositivo será muito mais cara do que a sua concorrência.

Então, se você é um desastrado confesso ou teme em gastar demais com os reparos com o telefone, pense algumas vezes antes de investir o dinheiro no Motorola Edge 50 Pro.

Vai doer no seu bolso em caso de problemas.

 

4 | Não tem armazenamento expansível

Pode não ser uma grande prioridade para a maioria dos usuários, mas para quem vai dar usos mais específicos ou profissionais, a ausência de slot para cartão microSD pode ser um problema.

Com câmeras poderosas, é natural que alguns usuários do Motorola Edge 50 Pro se preocupem com o espaço de armazenamento nativo ser consumido mais rápido que o normal. São fotos e vídeos em alta resolução, o que naturalmente consome mais dados.

Sem um slot de expansão de armazenamento, o usuário terá que migrar os arquivos para unidades de armazenamento externo ou na nuvem para não comprometer a integridade da memória interna e do desempenho do dispositivo.

E isso é meio estranho, no meu ponto de vista.

 

5 | Vai receber menos atualizações

É aquela história: já que a Motorola disse que VOCÊ não quer ter um smartphone que custa mais de R$ 3 mil atualizado por muitos anos…

Para basicamente todos os telefones da Motorola que serão lançados daqui para frente, esse ponto negativo será uma constante. O Motorola Edge 50 Pro vai receber menos atualizações do Android que a concorrência.

E o motivo é simples: de acordo com a Motorola, o usuário quer trocar de telefone com maior frequência, e não ter o seu dinheiro valorizado com o telefone funcionando por vários anos.

De novo: não sei com quem a Motorola conversou para chegar a essa conclusão. A marca não me procurou para saber o que eu penso disso.

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