O iPad Air começou a ser vendido nos mercados selecionados hoje (1), mas o pessoal do site iFixit já colocou as mãos no novo tablet, desmontando o produto sem muitos pudores.
A equipe especializada em desmontar os produtos para analisar a complexidade de suas construções (e realizar o nosso sonho de criança de descobrir como eles são feitos) já é muito conhecida dos leitores dos blogs de tecnologia. Mas nesse caso do iPad Air em especial, algumas questões pendentes sobre o produto deixaram esse processo de desmontagem ainda mais interessante. Por exemplo: como a Apple conseguiu integrar todas as especificações de hardware em um chassi tão fino? Essas e outras perguntas podem ser respondidas com a análise deles.
A primeira coisa que o iFixit concluiu é que, antes de qualquer coisa, o novo iPad Air não é um produto de fácil reparação. Essa dificuldade já havia sido detectada no iPad mini, mas no caso do Air, em uma escala de 0 a 10 em facilidade de reparação, a nota do tablet foi de apenas 2, o que nos dá uma boa ideia do quão complexo pode ser o processo de conserto do produto para quem se aventurar a fazer isso por sua conta e risco.
Por outro lado, a Apple previu diferentes cenários de reparação, e para suavizar um pouco o processo de desmontagem do produto, eles separaram a tela LCD do cristal frontal. Nesse caso, se alguma coisa acontecer com o cristal da tela (como por exemplo, quebrar – algo que é bem comum), ela pode ser trocada facilmente.
Já a troca da bateria de duas células não possui a mesma facilidade de reparo. Ela conta com um adesivo negro que complica bastante o conserto ou troca, a ponto do pessoal do iFixit considerar esta “a bateria mais complexa de ser retirada até a presente data”. O fato é que o pessoal de Cupertino parecer querer obrigar os seus usuários a repararem os seus dispositivos apenas e exclusivamente nas assistências autorizadas. E, de fato, eles não estão errados.
Mais fotos do processo de desmontagem a seguir. Para ler a análise completa do iFixit, clique aqui.
