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Como ficou a interface do “novo” Disney+?

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A Disney anunciou em março de 2024 que faria a fusão dos serviços de streaming Disney+ e Star+, que antes eram independentes na América Latina. O objetivo era consolidar todo o conteúdo em uma única plataforma, otimizando a experiência do usuário.

O que a Disney não contou (ou nunca quis admitir) é que o Star+ fracassou miseravelmente no continente, e segmentar os produtos considerados mais adultos do conteúdo infantil passou longe de ser uma boa ideia. Não era todo mundo que estava disposto a pagar por dois serviços.

A chegada do novo Disney+ resultou em novos planos e preços de assinatura para os usuários (Disney+ Padrão, por R$ 43,90/mês, e Disney+ Premium, por R$ 62,90/mês). A grande diferença de conteúdo entre os dois (além do número de dispositivos compatíveis e qualidade de imagem e áudio) é o número maior de canais e eventos exclusivos da ESPN.

Dito tudo isso, vamos dar uma olhada em como ficou a interface e a distribuição de conteúdo no novo Disney+.

 

As alterações na interface e na proposta de navegação

Com a integração das plataformas, a interface da Disney+ foi atualizada, incluindo novas seções para ESPN e Star. Ao acessar a plataforma, os usuários agora podem encontrar conteúdo de plataformas como Fox, HULU e FX Network (todas englobadas no Star), além das abas e trilhas de conteúdo dos esportes ao vivo.

As seções de destaque permanecem no topo da tela, seguidas por botões temáticos como Disney, PIXAR, Marvel, Star Wars e National Geographic, além das novas adições ESPN e Star.

A seção Star agora inclui uma vasta gama de séries e filmes que antes eram encontrados no finado Star+, além de algumas realocações estratégicas pontuais de filmes e séries.

Na prática, você segue encontrando séries como “Os Simpsons”, “Grey’s Anatomy” e “American Horror Story”, além de títulos de animação japonesa (anime). Filmes populares como “Avatar” e “Bohemian Rhapsody” também estão disponíveis nesse segmento.

A seção ESPN oferece programas esportivos e eventos ao vivo, como jogos de futebol e tênis, dependendo do plano de assinatura do usuário. Dá para perceber que um número maior de modalidades esportivas está representado pelos ícones de acesso, o que garante uma diversidade ainda maior de programação.

 

Como a migração vai funcionar e primeiras impressões

O aplicativo Star+ continuará disponível até 24 de julho para permitir a transição dos usuários que antes eram apenas assinantes desse serviço de streaming. Após essa data, os usuários deverão migrar para o Disney+ de forma obrigatória.

Um inconveniente desta migração é que o histórico de visualização dos usuários do Star+ não será transferido automaticamente para o Disney+. Os usuários precisarão manualmente registrar seu progresso em séries e filmes, adicionando os seus programas favoritos no novo perfil.

Um inconveniente que deveria ser resolvido com um simples botão dentro da interface do novo serviço. Afinal de contas, já que é uma nova plataforma de streaming que está chegando, por que não facilitar a vida dos usuários que já estavam assistindo a outros conteúdos antes da mudança acontecer?

De um modo geral, a qualidade do aplicativo para dispositivos móveis e Smart TVs (e da interface da página web) do Disney+ permanece a mesma, oferecendo uma navegação fluida e rápida, com boa qualidade de legendas. A integração do novo conteúdo e a alteração nos preços podem beneficiar aos usuários que só utilizavam o Disney+ por causa do conteúdo infantil ou para quem se sentiu contemplado com as séries e filmes do Star+.

Porém, a grande maioria dos assinantes ainda segue reclamando de alguma forma. Seja pelos elevados valores cobrados pela Disney, seja porque o conteúdo esportivo foi parcialmente ceifado no plano Básico, seja porque vai receber menos para ver publicidade no Disney+ Básico (com anúncios) disponível no Meli+.

E é o que temos para hoje. O novo Disney+ é uma realidade que somos obrigados a aceitar (ou não).


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