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WhatsApp pode ter sido censurado pelo governo chinês

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WhatsApp

Usuários do WhatsApp na China alegam interrupções generalizadas em todo o país. Muitos temem um bloqueio por parte das autoridades.

A única forma que eles contam para burlar o The Great Firewall é se conectar a uma rede privada e, dessa forma, conseguir enviar mensagens pelo aplicativo.

Além das mensagens de texto, foram registrados problemas no envio de imagens e notas de voz. Não há confirmações sobre uma eventual ordem do governo chinês para interromper o serviço no país.

Especialistas de segurança afirmam que o bloqueio é seletivo, ou seja, para algumas funcionalidades do WhatsApp, que oferece uma maior privacidade que o WeChat, que é legalmente obrigado a cooperar com as agências de segurança da China.

Ou seja, por não conseguir acessar todos os dados, o governo chinês decidiu bloquear o WhatsApp para obrigar os usuários a adotarem o WeChat, obtendo assim um maior controle sobre as conversas de seus cidadãos.

Se confirmado, o WhatsApp entra na mesma lista que já estão Facebook, Twitter, Google, Instagram e Telegram no país. Podem ser interrupções intencionais, ou uma prévia de uma censura ainda maior.

O bloqueio acontece em função da morte do ativista e vencedor do prêmio Nobel da Paz, Liu Xiaobo, no dia 14 de julho, enquanto estava preso. Isso gerou revolta pelas condições da morte (ele tinha câncer de fígado e, ainda assim, era mantido preso). E isso acontece durante os preparativos do XIX Congresso do Partido Comunista, evento mais importante da política chinesa.

Com tanta turbulência, não é surpresa ver o WhatsApp bloqueado. Em janeiro, a China blqueou as VPNs, evitando os cidadãos locais de burlar a censura.

Além disso, a nova lei de segurança cibernética causou estragos para as empresas estrangeiras no país, que passam a ser obrigadas a armazenar toda a informação no país, alegando a crescente ameaça do ciberterrorismo.

A Apple decidiu aceitar as regras, inaugurando o seu primeiro centro de dados na China, exclusivo para os dados dos seus usuários no país.

 

Via The New York Times


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