A Wacom apresentou o Wacom Bamboo Slate, um bloco de notas equipado por uma caneta que transforma qualquer escrita e desenho no papel em formato digital, em um formato de um bloco de notas tradicional.
De Inkling ao Bamboo Slate: Wacom e sua aposta de caneta-escâner
Não é a primeira tentativa da Wacom com essa tecnologia. No passado, vimos o Inkling, um bloco menor e mais focado para a digitalização de rascunhos. Para um uso básico, era bom, e por estar mais voltado para a arte, ele contava com um lápis mais profissional, com várias pontas.
O Bamboo Slate é mais simples nesse aspecto, com uma caneta com apenas uma ponta para troca. A Wacom foi menos ambiciosa com esse dispositivo, mais focado para o público em geral, que quer fazer anotações e desenhos. É mais um dispositivo de trabalho do que algo voltado para os criativos.
Sua aparência é de um simples bloco de notas com uma base que trabalha com a caneta para transformar qualquer desenho feito em papel em um arquivo digital. O aplicativo Inkspace se comunica via Bluetooth com o iOS e Android, contando sua nuvem para armazenar e sincronizar os desenhos feitos. Um modo pago oferece mais armazenamento e reconhece OCR de caracteres. O Inkspace se integra com Dropbox, Evernote e OneNote.
Basta você desenhar em um papel e, quando quiser, passar para o formato digital, pressionando um único botão no dispositivo, transferindo para o dispositivo que tem o Inkspace instalado. Você pode exportar o documento para vários formatos de imagem ou em PDF.
Você pode escrever em qualquer tipo de papel, de qualquer qualidade, posicionado em cima do Bamboo Slate, e a digitalização vai funcionar.
O Wacom Bamboo Slate parece ser a ferramenta perfeita para quem se recusa a abandonar o papel e a caneta para anotações, mas ao mesmo tempo quer guardar tudo digitalmente. Para quem hoje usa o Surface Pen ou o Apple Pencil, esse produto será desnecessário.
O produto estará disponível em dois tamanhos, para folhas A5 (123 euros) e folhas A4 (142 euros).