O Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano da NFL, é um dos eventos esportivos que vai além do esporte. Assistimos esse jogo com amigos e familiares, nos divertindo e comendo até dizer chega. Até quem não sabe absolutamente nada de futebol americano sabe o que é o Super Bowl, seja por causa dos comerciais espetaculares que comentaremos nos próximos dias, ou seja pelo show do intervalo.
Mas o Super Bowl LI tem como diferencial a tecnologia a serviço do fã do esporte que vai assistir a final em casa, no conforto do sofá de sua sala.
E essa é a melhor forma que você pode ter para assistir o Super Bowl.
Vai por mim!
Realidade virtual para uma audiência VIP (ou que é tratada como tal)
Em 2017, a realidade virtual está mais presente do que nunca no Super Bowl, apesar da Fox nos EUA não transmitir o jogo nesse formato. A tecnologia fará com que você se sinta em uma área VIP do estádio, o que é bem legal.
A transmissão vai separar pelo menos 20 jogadas em realidade virtual. Apesar do atraso em tempo real, essa experiência vai imergir o fã de esportes de forma inédita. Tudo pode ser observado com a ajuda do aplicativo Fox Sports VR e com qualquer óculos VR, seja o Gear VR ou o Google Cardboard.
O jogador vai ficar literalmente do seu lado
A tecnologia das câmeras avançou de forma notável com o passar dos anos. Super slow motion, câmeras aéreas, subjetivas e até drones.
Hoje, temos o recurso Replay 360, onde o espectador vê as principais jogadas de uma partida de futebol (soccer) em 360 graus.
Agora, a Fox vai recriar a ação em três dimensões e em 360 graus, colocando o telespectador no lance. E no futuro, sera a audiência que podera escolher qual é o ponto de vista ou área do campo que ele quer ver. Ao vivo.
No Super Bowl LI, a Fox vai usar a tecnologia da Intel para que o telespectador se posicione virtualmente no campo, tendo a visão exata desse ponto. O recurso se chama Be the Player.
Para o recurso funcionar, são necessárias 38 câmeras 5K nas partes mais elevadas do estádio, com até 20 graus de inclinação e zoom digital de 6x. As câmeras recompilam dados visuais para o sistema reconstruir a cena em três dimensões.
O processo gera aproximadamente 1 TB de dados a cada 15 segundos, e algumas partes estáticas já são renderizadas no sistema, para ganhar tempo.
No Super Bowl, o telespectador ainda não poderá controlar o recurso. Serão os operadores da Fox que decidirão, de acordo com o momento, ativar ou não o sistema.
Com todos esses argumentos, eu pergunto: quem quer mesmo assistir ao Super Bowl do estádio?