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Vendas de tablets seguem em desaceleração acentuada em 2014

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A consultora IDC informou os últimos relatórios sobre o mercado de tablets, que mostram que o crescimento no setor foi claramente inferior ao que foi produzido até agora. O que confirma mais uma vez a desaceleração desse mercado.

Em 2014, foram distribuídos até agora 233 milhões de tablets, um crescimento de 6.5% em relação ao ano passado. Porém, o crescimento estimado era de quase o dobro (12.1%), marca que já é quase impossível de ser alcançada.

Um dado peculiar é revelado pelo estudo da IDC: o crescimento de unidades distribuídas no mercado ocidental de tablets em 2014 será de… o%! Isso mesmo. A variação de vendas será tão baixa, que teremos a mesma distribuição de tablets no ano passado nos mercados dos Estados Unidos e Europa.

A saturação desses mercados fica evidente. Apenas os mercados emergentes e/ou em desenvolvimento “salvam” esse cenário de queda, com um crescimento total de 12%. Os tablets de até 8 polegadas são os mais vendidos nesses países, por conta do valor de venda menor.

Tal desaceleração do mercado de tablets é alertada pela IDC a algum tempo. Os relatórios publicados em maio e julho mostravam uma tendência consolidada de que os tablets se transformaram em um produto com um ciclo de renovação complicado, ainda mais diante do mercado atual.

Analisando a situação concreta do iPad – que ainda é referência desse mercado -, as quedas nas vendas foram sensíveis nos últimos trimestres. Tim Cook descreve essa situação como “temporária”, mas talvez sua previsão é mais otimista do que ele mesmo imaginava.

Tudo parece indicar que essa desaceleração vai se manter nos próximos meses. O interesse pelos smartphones com telas de grande formato é cada vez maior, e isso parece tornar menos interessante os tablets de pequeno formato, que são justamente aqueles que estão salvando esse segmento.

E, de fato, os tablets com telas de até 8 polegadas são os grandes prejudicados com a emergência dos phablets, e só os modelos de maior tamanho poderiam se diferenciar, por conta da da experiência oferecida ao usuário. Os rumores de um iPad de 12.9 polegadas, mais orientado para a produtividade, e o fato da Microsoft ter descartado o “Surface mini”, para centrar seus esforços no Surface Pro 3, são sinais evidentes disso.

Vamos aguardar o que os próximos meses nos mostram sobre o assunto.

Via ZDNet


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