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Venda anual de tablets cai pela primeira vez no Brasil

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De acordo com o último estudo divulgado pela IDC Brasil, o país registrou a sua primeira queda em vendas no segmento de tablets desde a chegada das primeiras unidades desse produto em nosso mercado.

Em 2015, foram vendidos aproximadamente 5.8 milhões de unidades, uma queda de 38% na comparação com 2014 (9.5 milhões). No total de tablets comercializados, 5.734 milhões (98,8%) foram modelos convencionais, e apenas 111 mil (1,2%) são notebooks com telas destacáveis, ou tablets conversíveis.

Além de deixar de ser uma novidade, a instabilidade político-econômica do Brasil durante o ano de 2015 (resultando em um desemprego em alta e confiança do consumidor em baixa) deixaram os tablets em um plano secundário nas compras. Além disso, as empresas estrangeiras começaram a deixar o país por conta das sucessivas altas do dólar, o que teve como consequência uma menor oferta de produtos nas lojas. Sem falar na competição dos smartphones com tela maior (os phablets) com preços compatíveis.

Em 2015, o preço médio dos tablets foi de R$ 448, uma alta de 2% em comparação com 2014 (R$ 440).

 

Terceiro trimestre: o mais forte nas vendas de tablets em 2015. Algo atípico

Falando sobre o quarto trimestre de 2015 (entre outubro e dezembro), foram comercializadas 1.4 milhão de unidades, uma queda de 54% em relação ao mesmo período de 2014, com uma receita de R$ 657 milhões. Mesmo períodos fortes de vendas como a Black Friday e o Natal não impulsionaram os tablets no Brasil, e o terceiro trimestre foi o melhor do ano passado, com 1.43 milhão de unidades vendidas, 2% a mais do que as vendas no mesmo período de 2014.

Mesmo com um cenário desfavorável, a IDC Brasil prevê que o mercado de tablets ainda não está no fim, vivendo um período de consolidação no setor por conta das empresas. Para 2016, a previsão é de uma queda de 29% nas vendas, com aproximadamente 4.1 milhões de unidades comercializadas.

Em 2014, o mercado brasileiro representava 4.1% das vendas globais. Em 2015, a porcentagem caiu para 2.8%. Isso fez com que o Brasil deixasse a quarta posição do ranking mundial, e passasse a ocupar a nona posição em 2015.


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