Independente dos impedimentos legais que venha a sofrer, o Uber segue ampliando suas operações e planos para o futuro.
Aliás, é curioso como o Uber se considera “uma plataforma tecnológica, e não uma empresa de transporte”. Mesmo sendo algo curioso de se dizer, eles não deixam de ter razão.
Afinal de contas, a única coisa que o serviço faz (e leia isso com um tom de ironia) é prover uma plataforma online que centraliza um negócio que, em maior ou menor escala, já existia.
Sim… o transporte privado existia antes dos táxis, apesar de não ser algo conveniente na hora de realizar os pagamentos.
O Uber presente em qualquer coisa que se mova nesse mundo
Um detalhe importante: o Uber nem sempre é mais barato que um táxi tradicional. É comum encontrar transporte ilegal em grandes cidades de países em desenvolvimento, já que em países desenvolvidos o transporte público é competente o suficiente.
Logo, é compreensível que o serviço não se reconheça como uma empresa de transporte, mas sim como algo diferente.
O serviço quer ir além dos táxis. Quer envolver tudo o que se move”de carros para usuários comuns até transporte de mercadorias em caminhões, e até o delivery de comida.
Em médio prazo, a plataforma deve ameaçar o negócio das companhias aéreas. No Brasil, o Uber já opera em viagens de helicóptero.
Desse modo, o Uber terá sua parte de responsabilidade no que faz, mas “apenas”será o intermediário entre o cliente e o prestador de serviço. Bom, ao menos isso é o que parecem pretender alcançar: ser a Amazon do transporte.