Um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford publicaram um novo estudo que conclui que tocar em robôs em certas áreas de sua estrutura podem chegar a produzir um determinado grau de excitação nas pessoas.
Para realizar o estudo, eles programaram um robô Nao para que ele desse indicações aos participantes de que deveriam tocá-lo em diferentes partes do corpo. Para que tudo fosse mais tranquilo, o robô fazia comentários sobre as partes escolhidas. Os dados eram coletados através de sensores colocados nos dedos dos participantes, que mediam o nível de condutividade elétrica da pele de cada sujeito. Um maior grau de condutividade indica um maior nível de excitação.
O resultado foi bem claro: os 26 participantes mostraram sinais de excitação quando o robô pediu para que as pessoas tocassem as suas ‘partes íntimas’. Mas não só isso: os participantes o fizeram de forma geral de uma forma mais lenta, tranquila e cuidadosa.
Porém, o estudo alerta que os resultados também podem indicar vergonha ao tocar tais zonas, e não apenas excitação. Mas em todo caso, o importante saber aqui é que tocar as ‘partes íntimas’ de um robô não deixa um ser humano indiferente. É enorme o potencial que os robôs podem ter no futuro nas suas interações com os seres humanos.
Vídeo do experimento a seguir.