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TIM interrompe chamadas realizadas no plano Infinity “de propósito”, diz a Anatel

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Parece que a lenda é real. “É ilimitado… até a operadora interromper a sua ligação”.

Segundo um recente relatório publicado pela Anatel, a operadora de telefonia móvel TIM é acusada de interromper “de propósito” as chamadas realizadas no seu plano Infinity, um dos mais vendidos da operadora. Esse plano é propagandado como aquele que você é cobrado por ligação, e não por tempo, prometendo assim “chamadas ilimitadas” entre números da operadora, em todo o Brasil. Mas parece que a história nunca foi bem essa.

A Anatel comparou as quedas de ligações dos usuários pertencentes ao plano Infinty daqueles que são clientes da operadora, mas estão cadastrados em outros planos. O resultado identificado pelo órgão regulador é que a TIM “continua derrubando de forma proposital as chamadas dos usuários do plano Infinity. Sob o ponto de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos entre as duas modalidades de planos”, diz o documento redigido pela agência. Para muitos que possuem esse plano, essa informação da Anatel é endossada com uma placa do “eu já sabia”.

O documento do estudo revela que os índices de queda dos usuários do plano Infinity é de, no mínimo, quatro vezes superior ao dos demais usuários. O estudo foi feito entre os meses de março e maio de 2012, e foi entregue ao Ministério Público do Paraná. Vale a pena registrar que o plano Infinity está em vigor na TIM desde 2009, e é nesse plano que se concentra a maior base de usuários da operadora. O documento ainda mostra que, em um dia de uso (08 de março de 2012), a TIM “derrubou” 8,1 milhões de ligações, o que se converteu em um faturamento extra de, no mínimo, R$ 4,3 milhões (supondo que todas essas chamadas tiveram que ser realizadas novamente pelo usuário, pelo menos mais uma vez).

A TIM alegou que as instabilidades no sinal eram “pontuais” e “momentâneas”. A Anatel rebate, acusando a operadora de adulterar a base de cálculos, excluindo do seu estudo as milhares de chamadas com problemas, para poder informar que seus índices de chamadas estavam dentro do exigido pela agência. Agora, o Ministério Público do Paraná vai pedir a proibição de vendas de novos chips pela operadora no Estado, além do ressarcimento dos usuários do plano Infinity no Paraná, sob a acusação de gastos indevidos, além de indenização coletiva por danos morais.

Via BlueBus


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