A Tesla confirmou que no acidente ocorrido no dia 23 de março, onde um homem perdeu a vida, o veículo Tesla Model X que transportava o motorista contava com a função de piloto automático ativa no momento do acidente.
A Tesla confirmou a informação depois de acessar os dados do computador de bordo do veículo, que também confirma que vários alertas visuais e sonoros foram emitidos, e seis segundos antes do impacto não foi detectadas as mãos do motorista no volante.
O acidente aconteceu por volta das 9h27 na estrada 101 em Mountain View, Califórnia, EUA. Além do Autopilot ativado, o controle de cruzeiro adaptado estava modificado para o modo manual mínimo, quando por padrão ele fica ativo no nível médio. Esse modo faz com que os alertas sejam emitidos quando o veículo está a uma distância menor do objeto.
A polícia de Redwood também confirma que no mesmo local houve um acidente em 12 de março, que danificou a barra de contenção da estrada, e que não havia sido reparada, sem os botes de água ou outro objeto para suportar impactos.
Isso fez com que o veículo sofresse danos nunca vistos pela Tesla. Ainda se desconhece como o carro se deslocou de tal forma na parte frontal.
Diferente do acidente do Uber onde o carro contava com um nível de autonomia SAE 4, no caso da Tesla era um nível SAE 2, onde a empresa faz ênfase que o seu piloto automático e funções adicionais estão em fase beta, exigindo uma assistência e supervisão constante do motorista, tal e como descreve claramente o seu manual de instruções.
Agora, resta saber quais serão os primeiros resultados da investigação da Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), que vai determinar o que realmente aconteceu no acidente.
Via Tesla