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TargetHD Responde | Diferença entre quantidade de armazenamento e memória disponível para o usuário

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Essa é mais uma questão interessante que foi recentemente feita para nós, e que vale a pena ser esclarecida para os leitores e consumidores em potencial, principalmente para aqueles que estão entrando no mercado de smartphones.

Eu adquiri um Optimus e405 (LG) e estou extremamente insatisfeito (pelo modelo que comprei dá para ver que sou iniciante nesse mundo, né?). Isso por que nas páginas tanto do revendedor como do fabricante diz-se que tem 2 GB de memória distribuídos. O que não se fala é que de memória interna sobram 157 MB (Pouquíssimo e quase todos os aplicativos baixados não querem sair de lá saturando-a rapidamente) e 1GB de memória interna que não consigo usar. Estou querendo comprar o Razr D1 e gostaria de saber a respeito da memória dele. É como no LG? No site diz que, dos 4 GB, 2.5 GB estão disponíveis ao usuário.

Resposta: 

Entendo que o ideal seria que os fabricantes, por uma questão de transparência, deveriam ter como regra obrigatória deixar muito claro ao usuário qual é o espaço disponível para que o mesmo possa salvar arquivos pessoais (fotos, músicas, vídeos, etc) e instalar aplicativos. Com infelizmente isso não é uma regra, cabe aos usuários ficarem atentos a esses detalhes.

Uma coisa é a quantidade de armazenamento, que é a memória total disponível do dispositivo para não só salvar os conteúdos do usuário, como também para abrigar o próprio sistema operacional que gerencia o produto. E isso vale para qualquer tipo de dispositivo que utilize um sistema de armazenamento, seja smartphones, tablets, notebooks, desktops e derivados.

Em alguns casos, existem os sistemas híbridos (alguns ultrabooks utilizam esse método), onde o sistema operacional e os aplicativos são instalados em uma unidade SSD (também para obter uma melhor performance), e o disco rígido ficam livres para armazenamento de arquivos de usuário. Porem, essa regra não se aplica aos smartphones e tablets nesse momento (já pensam em discos rígidos para tablets em um futuro não muito distante).

Ou seja, o próprio sistema operacional (Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry OS, etc) ocupa naturalmente parte dessa memória de armazenamento. E o espaço livre que sobra é denominada como memória disponível para o usuário. E é aí que começam os problemas.

Em dispositivos com maior capacidade de armazenamento (de 16 GB ou superior, no meu entendimento), o problema de escassez de espaço não acontece. A não ser é claro que o usuário pouco inteligente entenda que precisa colocar toda a sua coleção de filmes da saga Star Wars em 1080p no seu Nexus 7 (que não tem slot para cartões microSD). Em via de regra, 16 GB são mais que suficientes para a instalação dos principais aplicativos, alguns jogos de maior volume, e alguns arquivos pessoais (para a maioria dos usuários; os mais hardcores vão sempre precisar de mais).

Porém, as coisas começam a se complicar quando o dispositivo tem 8 GB ou menos de armazenamento interno. Em via de regra, o usuário fica com apenas 5 GB livres para instalar aplicativos (supondo que o dispositivo em questão possui slot para microSD, para os arquivos pessoais). Quem tem smartphones com Windows Phone 7.5 e um iPhone de 8GB tem uma situação ainda mais crítica, pois não pode expandir a memória disponível, pois esses telefones não possuem slot para cartões microSD.

Agora, imagine no caso dos smartphones de entrada (como são os casos do LG Optimus e405 e Motorola RAZR D1), que contam com capacidades de armazenamento ainda menores? Não só o usuário fica sem espaço para instalar praticamente nada, como também pode sofrer de problemas de inconsistência de desempenho, e até travamentos.

Em resumo: fiquemos atentos na hora de procurar um produto para chamar de seu. Avalie bem quais são as suas necessidades com um smartphone ou tablet, e procure pelo dispositivo que REALMENTE vai atender essas necessidades, inclusive no quesito memória disponível para o usuário. Lembrando: memória de armazenamento é DIFERENTE de memória RAM. Muito sites simplesmente colocam “4 GB e 1 GB de memória”, sem especificar direito que tipo de memória se refere. Cuidado com isso.

E o mais importante: os smartphones de entrada, com preços mais baratos, são funcionais para quem tem necessidades BÁSICAS no dispositivo. Esses modelos não são capazes de realizar as mesmas tarefas que os modelos mais caros e mais completos. Podem funcionar muito bem para quem quer realizar tarefas mais simples, e não para quem visa instalar muitos apps ou adicionar muitos jogos. Para esses usuários, não tem milagre: pode abrir a mão e pagar mais, para receber um produto que atenda as suas necessidades.


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