TargetHD.net | Notícias, Dicas e Reviews de Tecnologia Steve Ballmer explica os motivos de sua demissão: “não pude mudar a Microsoft na velocidade necessária” | TargetHD.net Press "Enter" to skip to content
Você está em | Home | Notícias | Steve Ballmer explica os motivos de sua demissão: “não pude mudar a Microsoft na velocidade necessária”

Steve Ballmer explica os motivos de sua demissão: “não pude mudar a Microsoft na velocidade necessária”

Compartilhe

Ballmer

Qual poderia ter sido o motivo para que Steve Ballmer decidiu, em um dia qualquer, apresentar a sua demissão do posto de CEO da Microsoft, determinando o fim de sua trajetória na empresa, que começou desde os primeiros dias da mesma? Pois bem, Ballmer decidiu falar sobre o assunto.

Fato é que não era segredo para ninguém as divergências entre os membros da cúpula diretiva da empresa pela maneira que a Microsoft deveria encarar o futuro. Mas agora ao menos sabemos da boca do próprio Ballmer que sua saída foi voluntária, motivada pela sua incapacidade de conduzir a Microsoft para uma nova direção, com a velocidade que os seus diretores desejavam.

Em uma entrevista para o Wall Street Journal, Ballmer reconhece que se encontrava sob uma intensa pressão exercida por acionistas e executivos máximos da Microsoft, que desejavam a aceleração do processo na conversão da gigante de Redmond em uma empresa de dispositivos e serviços. As exigências começaram em janeiro de 2013, e em maio, Ballmer se deu conta que a sua própria filosofia e estilo de liderança estavam reduzindo a velocidade dessa transição.

Convencido de que a Microsoft precisava de sangue novo para impulsionar essa reestruturação, Ballmer decidiu pedir demissão, e ceder o seu cargo para um novo CEO capaz de promover as mudanças na velocidade exigida pelos mandatários da empresa.

Por enquanto, não existe um claro favorito para essa vaga, mas seja lá quem for o executivo escolhido para assumir as rédeas da Microsoft, terá que reconhecer os méritos de um executivo que foi capaz de descer do pedestal para o bem da própria empresa que dirigia. E, convenhamos, essa medida não é lá muito comum de se ver no mundo empresarial atual.

Via Business Insider, Wall Street Journal


Compartilhe