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Sete celulares que marcaram o ano 2002

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2002

Seguimos nostálgicos, recordando celulares que marcaram época. Depois de revisar os anos 2000 e 2001, temos agora o ano 2002, onde a calculadora era um dos aplicativos mais utilizados nos dispositivos, que ainda não eram smartphones, ainda mais no ano em que começou a circular o euro.

Em tempos em que os celulares duravam mais do que dois anos (e a sua bateria pelo menos três ou quatro dias), a febre de querer o mais recente ficava de lado, e as operadoras viviam da ‘ressaca’ dos sucessos dos anos anteriores. Porém, os novos modelos incorporavam características chamativas, antecipando as tendências de mercado futuro.

 

Nokia 6610

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Como boa rainha da época, a Nokia teve vários sucessos de vendas também em 2002, e o Nokia 6610 foi um deles, com 15 milhões de unidades vendidas (com o 6100 e 0 3510, com 15 e 12 milhões, respectivamente). Um celular com botões planos e características dos modelos top de linha da época: rádio FM, navegação WAP e toques polifônicos.

A tela era de 1.5 polegadas (128 x 128 pixels, 121 ppp) e 4.096 cores. Algo importante para um dispositivo que enviava mensagens MMS, sem falar nos jogos Bounce e Snake agora colorido. Um celular equivalente ao Nokia 7210, com um design mais jovem (carcaça intercambiável, botões salientes), mas focado no perfil de usuário corporativo.

 

Siemens A50

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Outro campeão de vendas de 2002, com 15 milhões de unidades comercializadas. Um celular que tinha um bom preço e que se popularizou com alternativa à Nokia e princialmente ao seu software e navegação.

A Nokia era fiel ao seu botão principal e sua combinação do S40 com o Java, enquanto que a Siemens incluía mais botões de navegação e sistema operacional próprio Siemens Mobile (seus celulares adotariam o Symbian depois). A empresa também apostava em carcaças frontais intercambiáveis.

Dessa vez, temos um celular com tela monocromática, com fundo alaranjado, com cinco linhas e resolução de 101 x 64 pixels. Aqui você não jogava o Snake, mas sim o Stack Attack, jogo de arrastar blocos, no estilo Monument Valley, mas com o aditivo de se esquivar dos blocos que caíam.

 

Samsung SGH-T100

Samsung SGH-T100

Falando em telas de duas polegadas e da era pré-smartphone, não podemos deixar de lado um celular clamshell. Outro campeão de vendas (12 milhões de unidades), o modelo da Samsung já tinha uma tela colorida de 12 linhas (120 x 160 pixels, 4.096 cores).

Como os modelos top de linha da época, incluía navegação por WAP e a possibilidade de personalizar com toques polifônicos, sendo compatíveis com os modelos da Nokia (com compras de toques via SMS). Um dos celulares com esse formato que ficou alguns anos em evidência, sem levar em conta sua volta à moda minoritária que temos hoje.

 

Nec DB700

Nec DB700

Mais um clamshell na lista. O Nec DB700 também incorporava uma tela colorida (256 cores), com resolução de 120 x 160 pixels, um LED indicador de notificações e até sete cores para gerenciar grupos de contatos na parte exterior da tampa. Também contava com navegação WAP e motor de vibração.

 

Ericsson T200

Ericsson T200

A Ericsson era um dos principais fabricantes da época, com alguns modelos de sucesso, principalmente os mais focados para o mundo dos negócios, mas sem se esquecer do usuário padrão. Para eles, modelos como o T200 faziam sucesso, com botões protuberantes e um protagonista não precisamente pelo lado bom: o botão azul de acesso direto para navegação WAP e, por consequência, com um custo para cada acionamento. O modelo contava com uma tela monocromática com retro-iluminação azul, nada de toques polifônicos, mas com a presença do LED notificador.

 

Nokia Communicator 9210i

Nokia Communicator 9210i

Ainda que esta série teve fama mundial por conta de ser o celular usado no filme O Santo (1997), a mesma estreou em 1990 e, em 2002, ofereceria o primeiro Communicator com Symbian OS como sistema operacional e tela colorida. Junto com o Palm, era o mais próximo de smartphone da época.

Ainda que com um formato diferente do T100 ou do DB700, também contava com uma tampa e, por isso, duas telas. A tampa externa contava com uma resolução de 80 x 48 pixels, e a interna alcançava a marca de 4.5 polegadas e uma relação de tela-superfície de 42% (640 x 200 pixels, 149 ppp, 4.096 cores.

 

Motorola Accompli 388

Motorola Accompli 388

Não é um campeão de vendas, mas tal e como o modelo anterior, chamava a atenção por apresentar características pouco habituais. Nesse caso, uma tela touch que ainda não era colorida poderia ser gerenciada com uma Stylus, algo que talvez os três smartphones touch do mercado da época é minoritário, mas naquele momento poderia ser um bom apelo comercial.

O Motorola Accompli 388 também contava com suporte para navegação WAP, tela de 8 linhas (320 x 240 pixels), reconhecimento de escrita natural e compositor de melodias.


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