A Samsung realizou uma redistribuição de 500 engenheiros de software que trabalhavam na divisão móvel da empresa, e que passam a desenvolver seu trabalho em outras áreas, como eletrônicos de consumo, televisores, redes, impressoras ou desenvolvimento de soluções corporativas.
De acordo com a Samsung, a medida foi tomada para ‘melhorar nossa vantagem competitiva na indústria da Internet das Coisas, e aumentar as sinergias para a plataforma Tizen’. Trocando em miúdos: o futuro do Tizen no mundo dos smartphones é mais do que incerto.
Desde 2012 que a Samsung parece deixar claro que o Tizen pode se transformar em uma plataforma móvel de referência, mas essa promissora proposta foi ficando cada vez menos consistente. Os atrasos na chegada dos smartphones com o sistema são constantes, e a teórica chegada de um smartphone Samsung com Tizen adiou de 2013 para o começo de 2014 (quando a Samsung apostou no Tizen para smartwatches), e depois para novembro de 2014. Isso tudo, depois de abandonar o Samsung Galaxy Z (foto acima), que parecia ser o modelo referência da empresa com o sistema.
Essa mudança parece confirmar que o Tizen nos smartphones parece ser um sonho distante. A plataforma já apareceu em outros dispositivos (relógios inteligentes, televisores). Ou seja, para bom entendedor…