Eu já disse isso ontem, e vou repetir: quanto mais próximo do evento do dia 14 de março, mais os rumores serão lançados sobre o Samsung Galaxy S IV. Dessa vez, o protagonista dos rumores é ninguém menos que o respeitado jornal New York Times, que informa que o próximo smartphone top de linha dos coreanos pode ter uma interface capaz de ser controlada com o movimento dos olhos.
Na verdade, o sistema será capaz de acompanhar as pupilas do usuário para fazer o deslizamento da interface na orientação vertical, sem a necessidade da intervenção dos dedos. O objetivo do recurso é simplificar a utilização do dispositivo, além de tornar o mesmo mais acessível para aqueles que possuem algum tipo de deficiência física.
A fonte do New York Times é aquele velho funcionário que não quer se identificar, mas que está familiarizado com os planos da Samsung. A empresa, por sua vez, se recusou a entrar em detalhes sobre o rumor.
A notícia é mais uma que não pega de surpresa quem está acompanhando mais de perto os movimentos da Samsung. No começo do ano, eles registraram na União Europeia e nos Estados Unidos a patente de uma tecnologia chamada Eye Scroll, uma tecnologia que é descrita como “um software de computador ou aplicativo com uma característica que permite a percepção dos movimentos dos olhos e deslizar as telas em dispositivos móveis”, sendo estes smartphones, tablets ou câmeras digitais. A Samsung também tem em seu poder o registro da marca Eye Pause, mas até agora não há nenhuma informação sobre o que se trata o recurso.
Vale a pena lembrar ao amigo leitor que o Samsung Galaxy S III já conta com um recurso semelhante, o Smart Stay, que consegue detectar a presença do usuário diante da tela do smartphone, antes de reduzir o brilho da tela automaticamente, para assim economizar a bateria do dispositivo. Ou seja, não será surpresa se uma evolução desse sistema aparecer no Galaxy S IV. Também é importante saber se essa tecnologia da Samsung é de desenvolvimento interno ou licenciada de terceiros, uma vez que já existem sistemas com conceitos semelhantes para computadores, desenvolvidos por outras empresas.