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Review | Motorola Moto Maxx (XT1225)

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Quando o Motorola Moto Maxx foi apresentado, não tivemos muitas dúvidas que este era o Android mais poderoso do mercado. Ou aquele smartphone que poderia oferecer o desempenho máximo que muitos sonhavam. De fato, os números chamam a atenção, com um conjunto que promete o mais impecável desempenho já visto em um smartphone com a plataforma da Google.

O primeiro review de 2015 do TargetHD vem de um produto que eu fiz questão de investir para ser o meu telefone pessoal. Nesse caso em particular, eu fiquei com o desejo e até a necessidade pessoal em utilizar um modelo top de linha na mais pura essência. Ao longo de 2014, eu utilizei o LG G2 com muita alegria, porém, chegou o momento de seguir em frente. E o novo escolhido é o Motorola Moto Maxx.

Esse review tem como principal objetivo mostrar o quão completo e poderoso esse modelo pode ser, além de identificar qual perfil de usuário pode aproveitar melhor suas características técnicas. Será que esse é mesmo o melhor smartphone Android já lançado? Ou seu conjunto técnico tem números para mais, e resultados no estilo ‘mais do mesmo’?

E a bateria? É tudo isso mesmo?

Essa e outras perguntas serão respondidas a partir de agora.

 

Características Físicas

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Algumas pessoas entendem que o Moto Maxx é um modelo vindo diretamente do ano de 2008 (ou antes). De fato, a Motorola adota um modelo de design diferente das séries X/G/E, e o Maxx acaba adotando um ar mais sério, com cara de produto pensado nos geeks. Na verdade, temos uma explicação melhor: o novo modelo é altamente inspirado no antigo Razr Maxx, que também contava com um ar mais sério e sóbrio.

Presencialmente, achei o Moto Maxx um modelo mais bonito do que aquele smartphone que eu vi nos renders e imagens promocionais. É claro que o fator estética pode variar de pessoa para pessoa (e beleza é algo muito subjetivo), mas na minha opinião eu esperava um produto menos vistoso.

Outra coisa que surpreende no Moto Maxx é que ele não é tão pesado do que o que eu imaginava (apesar das 176 gramas de peso), e o telefone fica bem confortável para o uso com uma das mãos, ou com as duas mãos. E isso acontece mesmo com uma tela de 5.2 polegadas. A Motorola aproveitou muito bem as dimensões do produto (na medida do possível), e o gadget está em um tamanho aceitável para uma rotina de uso diária.

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Também é possível perceber um cuidado maior para oferecer um produto mais resistente, como é o caso dessas laterais em acabamento emborrachado. Os botões de liga/desliga e controle de volume ficam nas laterais do dispositivo, mas não comprometem a espessura do modelo.

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Uma pequena surpresa para os usuários é a presença do slot para cartões nano SIM integrado na peça que conecta o conjunto nas teclas de controle de volume. A solução é interessante no que se refere à redução de espessura do produto (apesar de não se converter em grandes ganhos para a sua versão final, mas pode ser perigosa, pois tornam dois intens do smartphone um tanto quanto frágeis (o slot para nano SIM e os conectores para o mecanismo de controle de volume).

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O Moto Maxx traz em conjunto com o seu poderoso sensor traseiro de 20 megapixels dois flashes LED, tal como acontece no Moto X 2014, mas sem o aro plástico que adorna o sensor.

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E sim… eu já ia me esquecendo… os famigerados botões de comando do Android impressos na carcaça inferior da tela (e não no formato de botões virtuais, como vem sendo a tendência da maioria dos fabricantes de smartphones Android – e até a preferência do Google).

Eu poderia viver sem esse detalhe – e acho estranho que a Motorola tenha feito essa escolha -, mas não vejo esse como um motivo para não comprar o Moto Maxx. Esse é um detalhe que pega mais na estética do que na funcionalidade do dispositivo. Não reparei conflitos com nenhum aplicativo (nem mesmo no Facebook, onde alguns usuários alegaram problemas), e eu posso viver sem os botões do Android Lollipop por algum tempo.

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Mas o grande problema de acabamento do Moto Maxx é sim o seu tecido balístico, que reveste a camada de kevlar presente no aparelho. Ao longo de pouco mais de duas semanas, foi possível sim perceber o material se desfiando do aparelho, e isso em um uso considerado normal, sem exageros ou abusos com o dispositivo (colocando no bolso, em cima da mesa de trabalho, etc).

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É uma pena. Entendo que não apenas por conta do preço pago pelo produto, mas principalmente pela proposta geral do aparelho, esse problema do tecido balístico desfiando destoa de forma absurda de tudo aquilo que o Moto Maxx tenta passar. Um modelo top de linha com uma falha conceitual como essa é algo que realmente decepciona. O conselho aqui? Case no smartphone desde o primeiro dia de uso (também para proteger a sua bela tela).

 

Acessórios

Um kit de acessórios peculiar, com os itens necessários para que qualquer usuário consiga utilizar o produto sem maiores problemas, mas com itens que agradam e desagradam aos mais exigentes.

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O Moto Maxx vem acompanhado de um carregador Turbo Motorola, que é um dos destaques positivos do smartphone. Esse carregador é capaz de oferecer até seis horas de uso misto (onde a definição de ‘misto’ não é muito bem definida pela Motorola) com apenas 15 minutos de carga.

Se levarmos em conta que o Moto Maxx possui uma bateria de 3.900 mAh, podemos concluir que essa velocidade de recarga é mais do que bem vinda. Um carregador comum levaria uma eternidade para restituir a energia da bateria do Moto Maxx. Com esse carregador Turbo, em aproximadamente 1h30 (com o dispositivo ligado), você tem uma recarga completa de sua bateria, e essa marca é considerada excelente.

Talvez o inconveniente é ter que levar o carregador consigo para ter essa eficiência toda. Sem ele, a recarga do smartphone é um processo muito longo e tedioso. Mas esse é um preço a se pagar que, convenhamos, vale a pena.

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Por outro lado, o kit de acessórios também oferece os novos fones de ouvido da Motorola. Mais uma vez ressalto que o item qualidade de áudio é algo relativo, onde os resultados podem variar de usuário para usuário. Para o meu gosto, esses fones deixam a desejar. Mais uma vez, pois são os mesmos que estão presentes no Motorola Moto X de segunda geração.

O áudio reproduzido por esses fones deixa a desejar no equilíbrio de graves, médios e agudos, oferecendo um resultado final muito inferior. O que, de novo, é uma pena. Estamos diante de um modelo top de linha, e esse detalhe poderia ser melhorado. Por outro lado, encontrar um fone de excelente qualidade em um smartphone é exceção, e não a regra.

 

Tela

O Motorola Moto Maxx possui uma tela de 5.2 polegadas, com resolução Quad HD (1440 x 2560 pixels, 565 ppp) e revestimento Corning Gorilla Glass 3. E é uma tela simplesmente espetacular.

Com excelente definição de cores e detalhes de imagem, essa é uma das melhores telas para smartphones do mercado (nesse momento). Os ângulos de visão são excelentes, e nem preciso dizer que não é possível ver serrilhados ou pontos gráficos na tela. É uma das melhores telas entre os smartphones Android, e perfeita para quem pretende consumir conteúdos com o smartphone.

A tela do Moto Maxx é um dos elementos que mais chamam a atenção em um contato direto com o smartphone. É a tela ideal para quem gosta de ver vídeos, filmes e séries no smartphone, além de prometer uma exibição de gráficos dos jogos de forma impecável. Independente da fonte de vídeo escolhida (armazenamento em disco, streaming, etc), essa é uma das melhores telas para consumir essas diferentes categorias de entretenimento.

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Sem falar que, assim como acontece com o Moto X de segunda geração, o Moto Maxx possui o recurso de tela inteligente, que acende apenas os pixels necessários para exibir as notificações recebidas. Algo que faz toda a diferença nesse conceito de smartphone.

 

Sistema Operacional e Interface de Usuário

No momento em que esse review é produzido, o Motorola Moto Maxx conta com o sistema operacional Android 4.4.4 KitKat, com a interface Googlw Now Launcher, que é oficial do Google, mas que se aproxima rapidamente daquela interface do Android ‘puro’, que é aquele que a gigante de Mountain View considera a ideal.

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Dito isso, não há muitos segredos nas funcionalidades. Se você já utilizava o Android tal e qual o Google sempre imaginou, você não terá muitas surpresas ou novidades no Moto Maxx. Alguns usuários entendem que a Motorola poderia investir um pouco mais nas customizações do seu Android. Já outros entendem que onde eles mudaram, eles acertaram em cheio.

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Todos os recursos inteligentes que já encontramos no Moto X 2014 estão presentes no Moto Maxx. Já citamos a tela inteligente, que exibe as notificações sem precisar ligar a tela por completo. E todos os recursos do Moto Voz (ok, Moto Maxx, ou qualquer outra frase que o valha) também estão presentes nesse modelo.

O Moto Voz está mais completo, com mais comandos e possibilidades de interação com o dispositivo, além de uma integração plena com o ‘OK, Google’, já presente nos dispositivos Android. Com isso, um recurso complementa o outro, resultando em uma experiência única para quem souber se aproveitar disso.

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Além disso, o recurso Assist, que faz o ajuste automático das configurações do smartphone de acordo com o local onde você está, ou de acordo com a sua disponibilidade. Sem falar nos sensores de movimento e proximidade, que tornam a experiência de uso ainda mais atraente. Afinal de contas, poucas coisas são tão legais quanto ter a tela do seu smartphone se acendendo porque você está se aproximando dele.

De um modo geral, a experiência de uso do Moto Maxx é ainda melhor que a do Android puro. Muitos entendem que é a melhor experiência de uso em um smartphone Android, e a maior prova disso é que algumas das inovações adotadas pela Motorola ao longo dos anos estão hoje presentes no Android de forma nativa.

 

Qualidade de Áudio e Chamadas

Ao longo das duas semanas de testes, eu li muitos relatos de usuários reclamando sobre a qualidade de áudio do microfone do Moto Maxx para chamadas e em uso em momentos pontuais, principalmente na gravação de mensagens de voz pelo WhatsApp. Nesse caso, tenho que fazer algumas observações.

Durante os testes, eu não observei as pessoas do outro lado da linha se esforçando para me ouvir, ou reclamando da qualidade do áudio do microfone do meu telefone. Além disso, eu pude ouvir as pessoas que conversavam comigo sem maiores problemas, distorções ou anormalidades.

Uma coisa que tem que se ter em mente é que, assim como acontece com outros itens já analisados, dizer que o áudio final de um microfone tem boa ou má qualidade é algo que passa pela subjetividade e percepção de cada um. O que é bom para mim pode não ser bom para você. Eu não descarto que o microfone do Moto Maxx apresente problemas pontuais de funcionamento (principalmente com o recurso Moto Voz, que não funcionou de forma perfeita em ambientes com elevado nível de ruído).

Por outro lado, devo deixar registrado que outros fatores podem interferir no resultado final do áudio, como por exemplo a qualidade de sinal e do dispositivo da pessoa com quem você está conversando.

Por fim, deixo o registro que, se uma senhorinha de 78 anos com alguns problemas auditivos conseguiu me ouvir muito bem em todas as conversas telefônicas realizadas durante os testes, é sinal que tem muita gente por aí que precisa rever os seus conceitos em relação à sua percepção auditiva.

 

Câmera

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Um dos principais pontos positivos do Motorola Moto Maxx. Sua câmera traseira de 21 megapixels não só impressiona por conta da elevada resolução, mas principalmente pela qualidade final das imagens capturadas. E é isso o que realmente vale a pena se destacar.

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Em condições perfeitas de iluminação ambiente (dia de sol forte), as imagens capturadas pelo sensor do Moto Maxx oferecem um resultado final realmente muito bom, com elevado nível de detalhes. Algumas imagens realmente saltam os olhos de tão boa, oferecendo alguns dos melhores resultados que eu já vi em uma câmera de um smartphone Android.

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Em ambientes com iluminação artificial, as fotos registradas sem o flash oferecem um baixo nível de ruído, o que é sempre uma excelente notícia. Alguns vão entender que o resultado final não é o mesmo de um sensor dedicado. E nem pode ser: afinal de contas, estamos falando de uma câmera de smartphone, com características técnicas diferentes das câmeras point-and-shoot. Porém, a maioria dos usuários ficarão satisfeitos com os resultados apresentados.

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Até mesmo as fotos capturadas com flash, em ambientes não iluminados, temos uma qualidade final de imagem muito satisfatória. É importante lembrar que o usuário deve ter a sabedoria de decidir de forma sábia quando utilizar o flash, já que em algumas casos o excesso de luz pode fazer com que as imagens fiquem estouradas.

Outro fator que deve ser considerado é o software de câmera da Motorola, que apesar de ser muito simples de se trabalhar, é pobre de recursos, o que pode incomodar os usuários mais avançados. É recomendado que aqueles que sabem manejar com os ajustes de fotografia de forma mais habilidosa que procurem um aplicativo de câmera que permita trabalhar com os parâmetros que ajustam as especificações da câmera, de acordo com a situação que a foto será registrada.

Essa mesma câmera é capaz de gravar vídeos em 1080p (Full HD), slow motion (em 720p) e Ultra HD (4K) sem maiores dificuldades. Lembrando que para os vídeos capturados em 4K existe uma limitação de 10 minutos de duração máxima para os vídeos.

A seguir, uma demonstração do modo de gravação de vídeos em slow motion.

 

A seguir, uma demonstração do modo de gravação de vídeos em 4K (ajustar a resolução do vídeo no player, se necessário).

 

A câmera frontal de 2 megapixels também oferecem resultados razoáveis nas selfies, mas é mais pensada nas videochamadas. A qualidade final das fotos é similar ao dos principais modelos da concorrência (exceto em casos pontuais, onde os produtos contam com câmeras frontais mais avançadas), e os vídeos também podem ser capturados em Full HD (1080p).

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Games

De forma simples e direta: o Moto Maxx é impecável nos games.

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Com um hardware tão poderoso, seria um absurdo se o seu desempenho durante os jogos deixasse a desejar. Logo, não há a necessidade de me alongar muito nesse item: o Moto Maxx é um smartphone impecável para os jogos, exibindo os gráficos mais complexos de forma plena, e com um desempenho impecável, sem travamentos ou lags.

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Talvez incomode um pouco o fato do smartphone esquentar durante o processamento de tarefas mais complexas e jogos mais completos. Mas tal detalhe é irrelevante diante do conjunto técnico superior, que resulta em uma experiência impecável para quem gosta de rodar os seus jogos Android das mais diferentes categorias.

 

Desempenho e Armazenamento

Acabei de falar que o Moto Maxx é perfeito para quem pensa em rodar jogos, principalmente os mais complexos. Ou seja, eu só preciso confirmar nesse parágrafo que o Moto Maxx é um smartphone com um desempenho simplesmente excelente, onde até mesmo os mais exigentes ficarão satisfeitos com o resultado final entregue pelo dispositivo.

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Durante os testes, o smartphone teve um comportamento impecável, sem lags, travamentos ou engasgos. Nada. O dispositivo sequer ameaçou fazer isso. Na verdade, o Moto Maxx executou todas as suas funcionalidades sem apresentar qualquer tipo de estresse ou dificuldade, com um desempenho perfeito para tarefas das mais diferentes categorias.

O Moto Maxx possui 64 GB de armazenamento, e sem slot para expansão de memória. Mas… quem realmente precisa de mais do que isso? Nem mesmo aqueles que costumam armazenar sua biblioteca musical completa não vai precisar de mais do que isso para armazenar músicas, vídeos, filmes e outros conteúdos pessoais.

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Por conta de tudo isso, eu posso dizer sem medo de errar, que o Motorola Moto Maxx foi o smartphone com melhor desempenho que eu testei em seis anos e meio de vida do TargetHD.net.

Até agora.

 

Bateria

Deixei esse item por último, pois esse é (talvez) o principal argumento da Motorola para oferecer o Moto Maxx como um produto que atraia os olhares de muitos. A bateria de 3.900 mAh devem ser mais do que suficientes para que o usuário médio não precise se preocupar em recarregar o dispositivo no meio do dia, ou em algum momento do horário comercial.

Aliás, a Motorola promete mais do que isso. Promete uma autonomia (em uso misto… e mais uma vez fica em aberto o que eles querem dizer com isso) de até 40 horas de funcionamento do dispositivo. E era isso o que eu precisava descobrir se ele era capaz.

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Nos primeiros dias, o consumo da bateria foi apenas razoável, mas isso ficou dentro do esperado. Afinal de contas, todo usuário fica horas instalando aplicativos, fazendo ajustes, testando a câmera, o GPS e outros detalhes. E isso faz com que a autonomia de bateria realmente seja mais baixa.

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Porém, no primeiro dia de uso que eu considero ‘normal e moderado’ para o meu perfil de uso, eu pude observar que a bateria dificilmente iria alcançar as 40 horas prometidas pela Motorola. Com aproximadamente 17 horas de uso e quase 4 horas de tela, a bateria do Moto Maxx pediu água, ou melhor, o carregador.

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Depois de fazer novos ajustes em alguns aplicativos (reinstalei o Hangouts e o Google+, desativei o Google Now, etc), o desempenho da bateria foi melhor. O smartphone ficou vivo por pelo menos 29 horas, com quase 4 horas de tela, e em um dia de uso que envolveu conectividade WiFi na maior parte do tempo, mas alguns momentos de utilização de internet 3G (pelo menos 60 minutos). Considero esse um desempenho muito bom.

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Para resumir: o Moto Maxx só sobrevive as ditas 40 horas de funcionamento se o dispositivo não ficar conectado o tempo todo (ao terminar de usar o WiFi, desconectar imediatamente, e reconectar novamente quando for usar). Em um uso normal, ele funciona sem problemas por 24 horas. Pode alcançar um pouco mais em um comportamento mais moderado.

Mas tudo isso serve para dizer que a bateria do Moto Maxx cumpre o que promete. A maioria dos usuários pode deixar o carregador em casa, e sem maiores problemas. Com uma bateria dessas, é o fim das preocupações em ter um smartphone que vai te deixar na mão quando você mais precisa.

Seria correto dizer que esse smartphone conta com uma bateria desse calibre também para suportar a tela Quad HD, o poderoso processador Qualcomm Snapdragon 810, a sua GPU Adreno de última geração… é um conjunto técnico potente, que naturalmente exige uma demanda maior de consumo energético da bateria.

E, mesmo assim, entendo que esse consumo é equilibrado o suficiente para manter o usuário longe do carregador. Esse pode ser um diferencial decisivo para muitos na hora da compra desse dispositivo.

 

Conclusão

O Motorola Moto Maxx está aprovado. Oferece a consagrada experiência de uso do Moto X de segunda geração, mas com um desempenho de um autêntico smartphone top de linha. Seu hardware é difícil de ser batido, e o seu preço ainda o coloca como uma interessante opção dentro dos modelos considerados ‘premium’.

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O dispositivo possui alguns problemas pontuais – que, de novo, por se tratar de um produto ‘premium’, poderiam ser evitados -, mas esses mesmos problemas não descredenciam um produto que oferece um desempenho excepcional e a experiência de uso tão sonhada por muitos usuários mais exigentes.

Entendo que o Moto Maxx cai como uma luva para quem anseia por essa performance toda, para quem necessita de um espaço maior para armazenamento de conteúdo pessoal, uma autonomia de bateria de longa duração, ou para aqueles que querem um dispositivo com uma experiência de uso impecável. A maioria dos usuários podem ser felizes com o Motorola Moto X de segunda geração, que também é um excelente smartphone (aliás, a melhor relação custo/benefício no Android em 2014).

Porém, o Motorola Moto Maxx é o melhor smartphone Android que eu já testei. E estou muito feliz com ele. Se o seu bolso permitir, faça o investimento.

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Review em Vídeo

 

Mais fotos registradas durante os testes

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