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Review | Motorola Moto E

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O mercado de entrada de smartphones se tornou um dos mais valorizados pelos fabricantes. Finalmente é possível encontrar telefones Android com preços competitivos e configurações minimamente aceitáveis para uma boa experiência de uso. A Motorola “cantou a bola” para todos os demais, iniciando essa aposta com os modelos RAZR D1 e RAZR D3, e conseguiu se consolidar com o bem sucedido Moto G. Agora, eles tentam repetir a fórmula com o Moto E.

A Motorola deixa claro o tempo todo que o Moto E é um modelo para quem quer começar no mundo dos smartphones, ou para quem hoje tem um celular ou um “feature phone”, e pretende adquirir o seu primeiro smartphone, sem se preocupar com recursos avançados ou tarefas mirabolantes. É o modelo que muitos de nós pensaremos em presentear nossas mães e avós, ou que até pode ser o nosso segundo smartphone.

Nesse review, vamos conhecer melhor o produto, e tentar descobrir se ele pode cumprir com esse papel. Será que o Moto E pode substituir o Moto G, como alguns mais empolgados já pregam? Ou temos aqui um produto com características e público alvo diferentes do maior sucesso da história da Motorola? É o que vamos tentar descobrir nesse review.

 

Características Físicas

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O Motorola Moto E é muito mais parecido com o Moto G do que com o Moto X, e isso é natural. Mesmo assim, ele apresenta algumas diferenças visíveis, que tornam sua identificação algo possível para os mais leigos. A assinatura de design da linha Moto está lá, porém, o Moto E além de ser menor (algo que é evidente no primeiro compacto), possui uma parte traseira menos acentuada que os anteriores. Além disso, a sua parte frontal tem cantos um pouco mais arredondados, e a sua borda de tela é mais espessa.

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Sem falar na parte inferior, que possui uma barra de acabamento em tom metálico na região do microfone. Essa é a marca mais evidente do desgin do Moto E.

Esse é um dispositivo com um agarre bem agradável. Apesar de passar os últimos meses da minha vida com um smartphone com tela com mais de 5 polegadas (LG G2, 5.2 polegadas), utilizar o Moto E para as minhas atividades cotidianas foi algo prazeroso na maior parte do tempo, mesmo em um dispositivo com uma tela de 4.3 polegadas. Até porque você sempre tem a alternativa de instalar o seu teclado virtual preferido para a entrada de dados.

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Para um uso geral, o smartphone tem um tamanho razoável. O modelo é altamente favorável para ser transportado no bolso da calça. Para alguns, o Moto E pode ser um incômodo para o uso geral, ainda mais para quem já vive com um telefone com maior tamanho de tela. Não foi exatamente o meu caso. Entendo que, pensando no público alvo do produto (usuários de celulares e feature phones, ou estreantes nos smartphones), o seu tamanho é próximo do ideal para uma boa interação com o sistema Android.

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Outra particularidade desse modelo é a sua carcaça traseira, que repete a estratégia de personalização do Moto G, com uma versão “colors” (inclusive recebemos essa versão para testes, enviada pela assessoria de imprensa da Motorola). A má notícia é que, apesar das carcaças traseiras contarem com um material de boa qualidade no quesito resistência, deixam um pouco a desejar no acabamento. A tampa na cor preta continua a deixar marcas de uso, o que para mim não é algo agradável.

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Assim como nos demais modelos, a bateira do Moto E não é removível, algo que pode incomodar a alguns que temem por problemas mais sérios de travamento. Por outro lado, uma decisão interessante da Motorola foi disponibilizar todos os slots para micro SIM cards e o slot para microSD do mesmo lado do dispositivo.

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Por fim, a Motorola mais uma vez acerta na sua proposta geral do produto nos seus aspectos físicos. Um produto que não chama a atenção, agrada por já ser um design que estamos familiarizados, e muito bem construído. E, antes que eu me esqueça: para os mais preocupados em saber quando alguma nova atividade é recebida pelo dispositivo, saiba que o LED de notificações continua lá.

 

Acessórios

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Aqui, quase tudo igual aos demais. Sim, eu disse “quase”.

Além do cabo USB, do adaptador para rede elétrica, dos fones de ouvido e da documentação já tradicional em todo smartphone, temos o adaptador para TV Digital, recurso que está presente no Moto E. O adaptador é instalado na entrada para fones de ouvido, e atua como “antena” para sintonizar os canais disponíveis por sinal aéreo digital de sua cidade. É um “bônus” interessantes para um segmento de usuários que já buscava smartphones Android com o recurso de TV.

O modelo enviado pela assessoria de imprensa da Motorola Brasil é na versão “colors”. Logo, duas capas traseiras adicionais acompanham o kit de venda do produto. Para quem gosta de personalizar os seus dispositivos, ou deseja combinar o smartphone com o seu estilo, ou quer sair da mesmice do preto, é sempre uma boa pedida.

 

Tela

O Motorola Moto E possui uma tela IPS LCD de 4.3 polegadas, com resolução de 960 x 540 pixels (256 pixels por polegada). Já destaquei nesse review que o tamanho de tela pode ser adequado para uma boa experiência de uso para aqueles que ou nunca tiveram um smartphone, ou para quem está saindo dos feature phones para adotar o primeiro smartphone (se você já usa um modelo com tela maior, esquece). Agora, vamos detalhar esse e outros aspectos.

Seria dispensável dizer isso, mas por diversos motivos, temos que relembrar: dentro da sua proposta de uso, o Moto E tem uma tela razoável. Em comparativo com os seus modelos concorrentes de preço e características, a sua tela apresenta uma qualidade boa o suficiente para apresentar os elementos da interface de forma eficiente. Mas é uma tela de um smartphone de entrada. Logo, não queiram ser muito exigentes nesse quesito. Tudo aqui é em função do menor preço, com um bom desempenho.

O toque de tela do Moto E é preciso e agradável. Para quem pretende digitar suas mensagens nos comunicadores instantâneos e redes sociais, é mais do que recomendado você instalar um outro teclado virtual para facilitar a sua vida. Mas, novamente, para muitos que estavam acostumados a um teclado T9, o virtual oferecido pela Google é um grande avanço.

O nível de brilho e contraste dessa tela é bom (mais uma vez: dentro de sua proposta), e entendo que os usuários ficarão satisfeitos com os resultados apresentados no dispositivo. Na sua faixa de preço, já encontrei smartphones com telas piores. Bem piores. A do Moto E não é uma tela QHD (a grande maioria não é), mas ao menos não apresenta aquela impressão de que tudo o que você vê na tela tem aquela aparência de que está coberta por uma fina camada de areia. E não ter esse “efeito” já é uma vitória para mim.

 

Sistema Operacional e Interface de Usuário

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Quando eu recebi o Moto E, ele ainda contava com o Android 4.4.2 KitKat. Depois de dois dias de testes, ele foi automaticamente atualizado para o Android 4.4.3 KitKat, via OTA (Over The Air), dispensando o download e instalação manual de uma firmware. Uma excelente notícia para os usuários, que acabam recebendo as atualizações e correções do sistema operacional de forma mais rápida (prática essa que se tornou comum na Motorola depois da aquisição da Google).

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Sua interface repete a mesma proposta apresentada nos modelos Moto X e Moto G. Ou seja, uma interface limpa, com pouquíssimas modificações, e com uma experiência de uso muito próximo ao do Android “puro”, garantindo assim um desempenho mais limpo e funcional. Algo que é mais do que necessário para um dispositivo com as características de hardware do Moto E.

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Nesse sentido, não há muitas diferenças ou novidades em relação ao Android já visto em outros modelos da Motorola. Como não há widgets muito específicos e aplicativos adicionados apenas para promover empresas de terceiros (graças ao bom Deus), o Moto E não apresenta muitas novidades. Aqui, tudo permanece igual. E não ter novidades é algo muito positivo nesse caso.

 

Câmera

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Dizem que as aparências enganam. E no Moto E, essa regra se confirma em partes quando falamos de sua câmera. O seu sensor de 5 megapixels é um dos mais simples, e por conta disso, oferece funções limitadas para a captura de imagens, o que não deve ser considerado como um grande problema, principalmente quando levamos em consideração que é um produto voltado para os usuários de entrada e/ou os menos exigentes nesse aspecto.

Um detalhe que precisa ser destacado é que a sua tela de 4.3 polegadas (com resolução de 960 x 540 pixels) não consegue passar com grande fidelidade o resultado final das fotos capturadas. A impressão que se tem é que todas as imagens registradas ficam embaçadas ou com baixa nitidez, e a tendência é que você se decepcione com isso nas primeiras utilizações. Porém, na prática, a história é um pouco diferente.

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De forma quase surpreendente, as fotos registradas pela câmera do Moto E oferecem resultados interessantes, com boa captação de luz e cores. Comparados com modelos semelhantes, os resultados conseguem ser melhores (ou ao menos me agradam mais). É claro que não podemos comparar os resultados das imagens captadas com aqueles produzidos por sensores presentes em modelos mais completos (e mais caros). Em compensação, a câmera do Moto E entrega uma qualidade boa o suficiente para o envio dessas imagens nas redes sociais, sem passar muita vergonha com isso.

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Nas fotos registradas com baixa luminosidade ou iluminação artificial, um comportamento dentro do esperado, com imagens com com baixa nitidez e elevado ruído. Nesse aspecto, o futuro interessado no Moto E não pode se apegar muito nas aspirações fotográficas do aparelho.

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A Motorola até disponibiliza a mesma interface minimalista de câmera e os seus ajustes essenciais. Porém, pela simplicidade da proposta e do hardware presente no dispositivo, alguns desses recursos são meramente ilustrativos. A prova disso é o fato do recurso de foco através do toque estar presente no software da câmera, mas não produzir efeito nenhum no hardware do telefone, tornando esse recurso algo completamente inútil.

Vale lembrar que o Moto E não possui câmera frontal, justamente pelo objetivo de reduzir os custos finais do produto. Ou seja, se você é um amante das “selfies”, ou começa a pensar em formas criativas de tirar fotos com o sensor traseiro do dispositivo, ou esquece: esse dispositivo não foi pensado nessa modalidade de foto.

O Moto E é capaz de gravar vídeos a 480p, e mais uma vez, temos que dizer que isso é mais do que esperado para um modelo de baixo custo. É mais um recurso presente apenas “para constar”. Não exija muito dessa função nesse dispositivo.

Mais fotos registradas durante os testes a seguir.

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Games

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Outro item que o Moto E nos lembra que é um modelo de entrada, antes de qualquer coisa. Nem falo pelas características técnicas do dispositivo, que são até aceitáveis até mesmo para rodar jogos mais pesados (falo disso daqui a pouco), mas sim pela sua capacidade de armazenamento, que torna a tarefa de instalação de jogos mais pesados algo simplesmente impossível.

Com apenas 4 GB de armazenamento interno, e 2.21 GB disponíveis para o usuário, o Moto E permite que você instale os jogos mais básicos e casuais, que não contam com grande volume de dados. Fora isso, esqueça. Como os aplicativos não podem ser movidos para o cartão microSD, você fica limitado ao que o dispositivo oferece para armazenamento (quase nada).

Aliás, acho que a essa altura do campeonato você já deve saber, mas é bom lembrar isso para os mais insistentes: o Moto E é um dispositivo de entrada, para usuários com baixas ambições de uso do produto. Logo, se você realmente quer jogar no smartphone (ou realizar tarefas mais complexas), trate de investir um pouco mais para alcançar os seus objetivos. O Moto E não foi pensado nos jogos, definitivamente.

Apesar que…

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Como nosso objetivo é testar alguns limites dos produtos que aqui chegam, decidimos instalar ao menos o Real Racing 3, um dos jogos que mais exigem dos recursos de hardware de qualquer dispositivo Android. E posso dizer que, apesar dos gráficos com qualidade reduzida (para se adaptar ao conjunto técnico presente no aparelho), posso afirmar que o jogo rodou muito bem, de forma surpreendente, com boa jogabilidade e poucos engasgos.

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Sim, eu sei… é possível até rodar jogos pesados no Moto E (melhor até do que em modelos mais caros, que prometem mundos e fundos, mas por conta de uma interface Android poluída…). Mas aí você escolhe: ou usa o smartphone de forma decente, ou instala dois jogos pesados nele, e não faz mais nada.

Na minha modesta opinião, escolher a segunda opção é, no mínimo, burrice.

 

TV Digital

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Um dos diferenciais do Motorola Moto E em relação aos seus rivais (e, ao mesmo tempo, um dos itens para atrair os consumidores dentro da sua faixa de preço) é a presença do recurso de TV digital. Pelo visto, o brasileiro gosta de ver TV em qualquer lugar, e a ideia aqui é agradar esse público. Deixando de lado o fato que é uma tela pequena (4.3 polegadas), com resolução limitada (480p), podemos dizer que o recurso cumpre o que promete.

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Nos testes, a recepção do sinal foi muito boa quando utilizado em um ambiente externo, levando em consideração que eu moro em um local onde a recepção de sinal não é das melhores. E é justamente nessas condições que o recurso precisa funcionar melhor: enquanto estamos no trânsito. Poder assistir TV no celular enquanto voltamos para casa depois de um dia de trabalho é uma boa, logo, o smartphone precisa estar preparado para isso.

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O adaptador – que faz as vezes de antena – é o mesmo que já vimos em modelos como o RAZR D1. Você conecta no plug da antena, e depois, conecta a antena no smartphone, se será feliz para ver os canais digitais abertos disponíveis na sua região. E nesse sentido, pude perceber uma melhora, comparando com o RAZR D1 em sua época. Nada mais natural: o Moto E é um smartphone bem melhor do que o RAZR D1 foi em seu tempo.

Por outro lado, dentro do escritório, a TV digital do Moto E simplesmente não funcionou. Esse foi o resultado esperado por mim, pois – de novo – levei em conta a região onde vivo, e que o recurso tem mesmo que funcionar enquanto eu estiver em trânsito, ou fora de casa ou do escritório, livre dos obstáculos que impedem a melhor captação de sinal.

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Entendo que os usuários que se interessaram pelo Moto E também por conta desse recurso ficarão satisfeitos com os resultados.

 

Bateria

Mais uma vez, a linha Moto mostra que a Motorola aprendeu o segredo de como oferecer uma autonomia de bateria minimamente decente para a maioria dos usuários. O Moto E, assim como o Moto G, se demonstrou ser econômico nesse aspecto também, e isso é um ótimo ponto positivo.

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A bateria de 1.980 mAh consegue oferecer uma ótima autonomia de uso para os usuários com hábitos de uso considerados comuns (WiFi ligado o tempo todo, brilho de tela em 50%, recebimento de e-mails e notificações o tempo todo, envios de e-mails, interação com as redes sociais, alguns jogos e vídeos, etc), podendo ficar até mais de um dia longe do carregador. Como regra, quando utilizamos o dispositivo para tarefas mais complexas – ou que exigem um maior tempo de tela ativa (vídeos, jogos, etc) -, o consumo de bateria é um pouco maior.

Mas levando em consideração que muito dificilmente o usuário vai rodar aplicativos mais pesados nesse dispositivo, entendo que a grande maioria dos clientes do Moto E ficará muito satisfeita com o desempenho desse smartphone. É ótimo ver que um fabricante não só se esforça para oferecer um pouco mais de autonomia de bateria, mas também que segue no caminho certo para oferecer resultados ainda melhores.

Sem falar que o fato da interface Android ser praticamente “pura”, o que faz com que o consumo de recursos seja menor, e o gerenciamento de bateria seja algo mais eficiente. Para resumir: se você precisa de um segundo smartphone com uma autonomia de bateria para pelo menos mais de um dia de uso regular, considere o Moto E. Ele não vai te decepcionar.

Detalhe: isso tudo, com o Google Play Services consumindo a maior parte dos recursos do aparelho em boa parte do tempo.

 

Desempenho

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Dentro de sua proposta, o Motorola Moto E é bem ajustado no quesito desempenho, considerando sempre as suas restrições técnicas e características de hardware (processador Qualcomm Snapdragon 200 com CPU de 1.2GHz dual-core A7 + GPU Adreno 302 de 400MHz single-core). Para um dispositivo com tal ficha técnica, é surpreendente ver ele realizando tarefas mais complexas, como rodar bem um jogo com gráficos mais pesados.

É claro que durante o uso diário foi possível perceber pequenos lags e arrastos nas transições da interface de uso, o que é perfeitamente aceitável para um dispositivo com a sua proposta. Porém, tais sintomas foram percebidos em momentos muito raros. Na maior parte do tempo, o Moto E oferece um bom desempenho, ou algo minimamente funcional. Não é uma performance tão fluída como encontramos no Moto G e no Moto X, mas é algo melhor do que outros modelos do seu segmento, de marcas concorrentes.

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Temos também que levar em consideração que as diversas restrições técnicas adotadas pela Motorola nesse modelo contribuem para que o seu conjunto de especificações não se sacrifique tanto, e isso automaticamente se reverte para um produto mais funcional. A Motorola mais uma vez soube dosar bem a relação de forças entre estabelecer um conjunto técnico que seja competitivo para o seu público alvo, mas que ao mesmo tempo ofereça um desempenho funcional e produtivo.

 

Conclusão

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O Motorola Moto E está aprovado. Dentro de sua proposta, é uma boa aposta da Motorola para conquistar um segmento que está cada vez mais valorizado pelos fabricantes (e é o que mais pode crescer nos próximos meses em volume de vendas). Posso dizer que é um excelente substituto do muito elogiado RAZR D1, e é uma das minhas recomendações para aquele grupo que falamos no começo desse review: os marinheiros de primeira viagem no mundo dos smartphones, que querem começar sem se arriscar, sem usar recursos mirabolantes, ou que viveram a vida toda com um celular “burro”, e não querem gastar muito na entrada desse mundo novo.

É claro que alguns aspectos poderiam ser um pouco melhores (uma câmera traseira melhor, maior capacidade de armazenamento nativo, e… é tão caro assim uma câmera frontal?), mas é completamente compreensível as escolhas da Motorola nesse aspecto. Pode até ser o segundo smartphone de muita gente, na hora do sufoco (quando o seu smartphone principal apresenta algum problema mais sério, ou quando você é lesado por uma perda ou roubo). Com duas semanas de testes do Moto E, a impressão que tenho é que a Motorola mais uma vez acertou, dentro daquilo que se propôs a fazer.

 

Review em Vídeo

 

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