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Review | LG G Flex (LG-D956)

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O primeiro smartphone com tela curva do mercado brasileiro. Essa é apenas uma das características que definem o recém lançado LG G Flex, que apresenta uma nova proposta de design de smartphone, para um público que não apenas quer um produto top de linha, mas também um dispositivo de tecnologia que se diferencie dos demais. Por dentro e por fora.

A assessoria de imprensa da LG do Brasil enviou para o TargetHD uma unidade do novo smartphone. Por duas semanas, eu pude testar o produto com atenção, para tentar responder uma pergunta que muitos me fizeram nas redes sociais: ele vai além de ser um smartphone com tela curva? Aliás, essa pergunta puxa outra questão: como um telefone com essa proposta de design pode mudar a minha vida, ou tornar a minha experiência de uso ainda melhor?

Reviews existem para isso.

Antes de começar…

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Devo fazer uma importante e muito bem vinda consideração sobre o produto enviado. Normalmente, quando recebo produtos das assessorias de tecnologia, eles normalmente já estão com algum tipo de uso, uma vez que existe um rodízio entre os veículos de tecnologia, para que todos possam testar e avaliar o dispositivo. No caso do G Flex, a LG mandou para cá uma caixa lacrada, ou seja, um produto rigorosamente novo.

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Para mim, isso foi excelente. Primeiro, porque testei um produto “zero quilômetro”, sem uso, onde poderia avaliar as qualidades e problemas do dispositivo tal como se o mesmo fosse retirado da loja. Segundo, porque posso passar uma experiência de uso ainda mais próxima daquela que, muito provavelmente, você terá com o mesmo produto, caso você se interesse pela compra. Logo, agradeço desde já ao pessoal da LG do Brasil pela preferência.

Características Físicas

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A segunda coisa que chama a atenção no LG G Flex (a primeira é o seu design curvo, e isso nem tem como não notar) é o seu tamanho. Ele é um autêntico phablet, com uma generosa tela de 6 polegadas, que com certeza fará a alegria daqueles que querem ver vídeos, jogar, ler e interagir com o sistema operacional Android com maior praticidade. Talvez ela não é perfeita pelo simples fato de não ser uma tela Full HD (ficou nos 1280 x 720 pixels, com 245 ppp), o que seria uma escolha natural para um modelo top de linha, com esse tamanho de tela, e com uma proposta de design diferenciada.

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Sobre a curvatura do LG G Flex, a boa notícia é que ela é bem menos acentuada do que aquela apresentada nos renders oficiais do produto. Logo, o smartphone é relativamente cômodo de se transportar no bolso dianteiro da calça. Além da baixa espessura do dispositivo, a tela curva “acompanha” a linha da coxa do usuário (é claro que os resultados podem variar, de acordo com o tamanho da coxa em questão e da peça de roupa utilizada), tornando o seu transporte mais cômodo.

Essa era uma preocupação de muitos leitores sobre o produto: a sua comodidade para ser transportado no bolso de certas vestimentas. De um modo geral, o G Flex é confortável sim. Como a curvatura não é tão acentuada, você não percebe tanto esse formato curvo no seu bolso. Até porque a tendência é você transportá-lo com a tela voltada para baixo.

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Além disso, o LG G Flex traz consigo a sua assinatura de design iniciada no LG G2, que são os botões na parte traseira do dispositivo, logo abaixo do sensor da câmera. Temos aqui a mesma disposição e tamanho de botões do G2, e o mesmo funcionamento, inclusive com o LED de notificação integrado ao botão de liga/desliga e bloqueio de tela.

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Apesar de ser um smartphone onde o plástico predomina, o LG G Flex passa a sensação de alta qualidade na sua construção, com peças bem encaixadas, sem parafusos evidentes e sem pontos de mobilidade na sua construção. Estamos diante de um gadget concebido para ser uma peça compacta de tecnologia, o que passa uma sensação maior de um produto premium, e – aparentemente – mais resistente aos chamados “incidentes cotidianos”.

Também é importante destacar que essa carcaça traseira do LG G Flex possui a tecnologia de regeneração, que consegue se recuperar sozinha de pequenos e eventuais arranhões cotidianos, como por exemplo o contato do molho de chaves de sua casa com o dispositivo. Verificamos esse recurso em ação durante a LG Digital Experience 2014 em um teste extremo, e posso afirmar que o sistema realmente funciona, eliminando pelo menos 90% dos arranhões ocasionais.

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Assim como acontece no LG G2, os conectores para cabo microUSB e fones de ouvido ficam na parte inferior do smartphone…

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…porém, o alto-falante traseiro, que no G2 se posiciona em duas colunas na parte inferior do smartphone (ao lado do conector micro USB), no G Flex, ela está na parte traseira do smartphone. Em compensação, por conta do seu design curvo, o áudio não fica abafado pela superfície onde o aparelho fica repousado.

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Por fim, o LG G Flex, por conta do seu design, oferece um bom agarre, mesmo contando com uma tela de 6 polegadas. Comparado com o LG G2, a diferença de tamanho é considerável, e na maior parte do tempo, o seu uso só faz sentido se ele for feito com as duas mãos. Por outro lado, quem vai pegar um dispositivo como esse já tem isso em mente, e busca a possibilidade de efetivamente contar com um intermediário entre tablet e smartphone nas mãos.

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Acessórios

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Fora o fato do produto contar com uma embalagem em formato curvo na sua parte superior (até mesmo para promover o principal diferencial do dispositivo), o LG G Flex oferece os itens mais básicos que um smartphone do seu porte precisa ter: cabo USB, carregador de bateria, manual de instruções, chave para remoção do slot micro SIM e fones de ouvido QuadBeat 2.

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Aliás, mais uma vez destacamos a ótima qualidade desses fones, que já estava presente em outros modelos da LG, oferecendo uma qualidade acima da média em relação aos seus concorrentes, com um bom equilíbrio de graves médios e agudos, e excelente isolamento de ruídos externos.

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Tela

Já falamos um pouco dessa tela nas características físicas do dispositivo, mas agora, vamos falar de forma mais específica em como uma tela curva influencia na experiência de uso.

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Para começar, ter uma tela de 6 polegadas naturalmente colocam o consumo de entretenimento e a usabilidade do sistema operacional em outro patamar. Você não só vê tudo muito melhor, com maior conforto e com ótima qualidade de imagem, mas também consegue interagir melhor com o sistema operacional Android. E não só nos jogos: em aplicativos gerais, ícones, teclado e outros pequenos elementos da tela. Ou seja, só por ser do tamanho que é, o LG G Flex já tem uma tela de respeito.

Porém, o fato de ser uma tela curva torna a experiência ainda mais interessante. O seu design ajuda na digitação tanto na orientação vertical (uma vez que invariavelmente você ganha um ponto de apoio para os polegares, sem falar que a área de teclado fica levemente elevada, tornando a digitação mais confortável para os polegares) quanto na horizontal (onde as duas laterais da tela ficam levemente inclinadas, oferecendo o mesmo conforto).

Além disso, essa curvatura não interfere em nada na usabilidade do sistema como um todo. Como já destaquei em outras oportunidades, por ser uma curva bem menos acentuada do que aquela que a própria LG promove em seus renders oficiais, você não sente o impacto de uma tela curva no uso diário. Praticamente não há diferenças para um smartphone plano, e as poucas detectadas durante os testes só beneficiam o usuário.

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Mas é na hora de ver vídeos que vemos onde a tela curva oferece os seus maiores benefícios. A tela simula o efeito obtido em algumas salas de cinema, aumentando a imersão do usuário com o conteúdo reproduzido em alta definição na tela. E isso vai fazer toda a diferença para quem busca um dispositivo com esse tamanho de tela para (também) consumir conteúdos multimídia.

Também como foi destacado antes, se existe algo que talvez possa frustrar nessa tela do G Flex é o fato dela não ser em Full HD. A LG optou por uma tela com resolução de 1280 x 720 pixels e 245 pixels por polegada. É compreensível que alguns esperassem números mais generosos nesse aspecto, mas também é compreensível a escolha da LG. Afinal de contas, é o primeiro modelo com essa proposta, e pela incerteza sobre como os usuários responderiam em relação ao conceito, não há motivos para queimar todos os cartuchos logo no primeiro modelo.

Além disso, a tela oferece uma excelente interação com o sistema operacional. O seu toque nos elementos da tela é algo preciso e prazeroso, com uma experiência de uso excelente.

De qualquer forma, essas características de resolução não influenciam em nada na experiência visual. Até mesmo os usuários mais exigentes/detalhistas concluirão que a tela do LG G Flex é excelente, reproduzindo cores vivas e gráficos de alta qualidade.

Sistema Operacional e Interface de Usuário

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O LG G Flex que recebi para testes conta com a versão Android 4.2.2 Jelly Bean. Ainda. A tendência é que essa versão seja atualizada com o tempo, mas nada foi confirmado oficialmente pela LG (pelo menos no momento em que esse review é produzido.

De qualquer forma, nesse aspecto, temos poucas novidades para os usuários. Apostando na tática de oferecer uma interface de usuário customizada, com diversos adicionais e funcionalidades exclusivas da LG (Quick Memo, QSlide, Quick Remote, RemoteCall Service, etc), o G Flex oferece um conjunto geral de software muito semelhante ao que já vimos em outros modelos do fabricante. Logo, a experiência de uso também será a mesma.

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Mais uma vez, os usuários menos experientes, ou que tiveram contato com o dispositivo pela primeira vez, podem se sentir um pouco confuso pelas disposições de ícones e funcionalidades. Por outro lado, os recursos exclusivos da LG podem ser importantes diferenciais para aproximar o usuário de uma experiência de uso mais prazerosa e intuitiva.

De um modo geral, a proposta da LG não compromete, tanto usabilidade quanto no desempenho. Ainda mais com o conjunto de hardware presente no G Flex.

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Qualidade de Áudio e Chamadas

O design do LG G Flex também conta com um design curvo para oferecer (na teoria) uma melhor experiência durante as chamadas. O formato permite que tanto o alto-falante para chamadas quanto o microfone fiquem fisicamente mais próximos do ouvido e boca respectivamente, se comparado com os demais dispositivos que possuem uma tela plana.

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Nesse aspecto, o smartphone repete a experiência entregue por outros modelos de sua família (incluindo o LG G2), ou seja, uma qualidade de áudio que pode ser considerada boa. Os alto-falantes são audíveis em diferentes ambientes, onde é possível ter uma boa conversação sem maiores dificuldades. Porém, os resultados podem variar, de acordo com o nível de exigência de usuário, e com o aparelho que colocamos em uma perspectiva comparativa. Por exemplo, eu acho o áudio do Motorola Moto X mais audível, mas essa é a minha percepção apenas.

Durante os testes, não foram observadas inconstâncias e quedas nas chamadas, nem mesmo variações de sinal bruscas. É claro que os resultados podem variar, dependendo da operadora de telefonia móvel que você estiver utilizando.

Internet

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Também não foram detectadas muitas novidades nesse item. Em linhas gerais, o LG G Flex desempenha muito bem as suas funções de conectividade, algo que também era esperado em um dispositivo do seu porte. Sem falar que, com uma tela com o seu tamanho e suas dimensões, esse smartphone é mais do que bem vindo para as atividades conectadas.

Mas, observando esse item de forma mais técnica, não foram detectadas grandes dificuldades de conexão com o smartphone. Tanto nas conexões com o WiFi quanto com o 3G, o dispositivo cumpriu o esperado. Mais uma vez é preciso lembrar que esse é outro item cujos resultados podem variar, de acordo com a operadora que você utilizar.

GPS

O GPS do LG G Flex apresentou um comportamento inconstante, tal como aconteceu durante os testes do LG G2. Em ambientes externos, ele identificou o posicionamento de forma rápida e precisa. Já dentro de residências e outros estabelecimentos (não estou falando de prédios), a busca do posicionamento levou um pouco mais de tempo para acontecer.

Não é algo que chega a incomodar, mas é um ponto a ser observado. De qualquer forma, para quem busca realizar atividades mais simples nesse aspecto (buscas e rotas no Google Mapas ou check-ins no Foursquare), o GPS desse smartphone não chega a comprometer.

Câmera

O LG G Flex possui um sensor traseiro de 13 megapixels, que oferece os mesmos recursos de ajustes e personalização presentes nos demais modelos top de linha da LG. Logo, a qualidade fotográfica é muito semelhante. E essa é uma boa notícia.

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A qualidade final das fotos captadas pela câmera do G Flex durante o dia apresentam resultados muito satisfatórios. A maioria dos usuários podem obter bons resultados com as fotos diurnas ou em locais bem iluminados sem maiores dificuldades. Os modos de cena integrados no software de câmera podem dar uma diretriz para os usuários sobre os efeitos e ajustes automáticos que você pode utilizar para o registro de fotos, mas também vale a pena estudar os ajustes manuais, para obter resultados ainda mais interessantes.

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Apesar de não constar com o estabilizador de imagem presente no LG G2, o seu sensor traseiro possui o recurso BSI (Back Side Illumination), o que já ajuda e muito nas fotos noturnas e/ou em locais com baixa luminosidade. Porém, assim como acontece no outro top de linha da empresa, as fotos noturnas acabam reduzindo tanto o ruído, que acabam distorcendo levemente as fotos noturnas. No final das contas, para quem pretende compartilhar essas imagens nas redes sociais, não há maiores problemas. Mas em usos mais elaborados, as fotos noturnas podem não atender as expectativas.

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Uma surpresa positiva é a câmera frontal, que se mostrou bem competente na captação de fotos e vídeos, conseguindo entregar resultados finais interessantes nas imagens capturadas durante o dia. Ou seja, as selfies durante o jogo de futebol ou passeio no parque estão garantidas, amigos.

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Por fim, um detalhe importante: não espere muita coisa do zoom da câmera traseira: não serve para muita coisa.

A seguir, mais fotos registradas durante os testes.

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Games

O hardware do LG G Flex é basicamente o mesmo do LG G2. Logo, o smartphone está com a sua performance para os jogos garantida. Nos testes realizados com os jogos que já estamos acostumados a utilizar em nossos reviews (Real Racing 3, Dead Trigger, Iron Man 3, etc), todos eles foram capazes de rodar de forma plena, sem empecilhos ou travamentos. Ou seja, só por isso, os gamers de plantão ficarão contentes com esse smartphone, pois a jogabilidade está garantida.

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Mais uma vez, a LG trabalhou muito bem na sua tela, o que faz com que a jogabilidade de alta qualidade também esteja presente no G Flex. O toque na tela é preciso, a curvatura do seu design ajuda em alguns jogos, a imersão em alguns jogos e maior, e as cores são vivas o suficiente para realçar os gráfios desses títulos.

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Para aqueles mais exigentes, eu compreendo que não ter uma tela em Full HD pode ser um grande calcanhar de Aquiles para o G Flex. Por outro lado, para a grande maioria, esse não é um item que vai desabonar o desempenho do produto para os jogos. Talvez incomode mais o fato das teclas de comando (Home, Menu, Voltar, etc) persistir em alguns jogos, ocupando área útil na tela. Mas para a exibição gráfica como um todo, a ausência do 1080p na resolução não compromete tanto.

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Se bem que eu mesmo entendo que o Full HD seria mais que ideal para um produto com suas características.

Multimídia

Também não temos novidades nesse aspecto. A LG repete a sua estratégia já utilizada em outros modelos da empresa, oferecendo soluções próprias para a reprodução de conteúdos como músicas, fotos e vídeos. São sim softwares mais completos e customizáveis que os apps nativos da Google, e representam uma assinatura dos coreanos no quesito experiência de uso. E independente de qualquer opinião sobre esse tema, é inegável que a LG oferece um pacote bem completo de opções.

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Não só para ver fotos, ouvir músicas e ver vídeos. O LG G Flex (assim como outros modelos, como o G2) pode se transformar em um controle remoto, espelhar o seu conteúdo na TV, reproduzir slides em uma tela maior, realizar desenhos e anotações a mão… enfim, um leque de opções que oferecem uma experiência que pode sim tornar a vida do usuário mais prática e funcional.

O LG G Flex traz todas as soluções já presentes nos modelos que já apresentei em review aqui no blog. O grande diferencial aqui é, mais uma vez… a sua tela curva. Podem me chamar de repetitivo, mas a LG alcançou o seu objetivo de tornar esse aparelho um dos mais desejados para quem gosta de consumir conteúdos multimídia.

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A tela curva e de alta qualidade efetivamente aumenta a sensação de imersão do usuário, oferecendo para as imagens um aspecto visual mais agradável e uma maior qualidade para o conteúdo reproduzido. O mesmo acontece nos jogos. Logo, esse é um forte ponto positivo – ou apelo, como preferir – para o LG G Flex diante da concorrência.

Bateria

O LG G2 tem como principal destaque positivo ser um dispositivo que se destaca positivamente na sua autonomia de bateria. O mesmo acontece com o LG G Flex, que mesmo com uma tela de 6 polegadas, consegue suportar razoavelmente bem um dia inteiro de uso moderado, com os seus 3.500 mAh de bateria. Mas isso, para o uso “normal”, como smartphone.

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O grande problema é que, com uma tela com as suas características, dificilmente você vai se limitar a utilizar esse smartphone “normalmente”. A tendência natural é que você veja mais vídeos, rode mais jogos, navegue mais na internet, entre outras atividades que demandem um pouco mais de tela. Nesse aspecto, é mais do que natural que a bateria peça a tomada no final do dia.

Mas isso não chega a ser um grande problema. Só é um ponto de observação para quem pretende comprá-lo. A bateria do G Flex está com uma capacidade e autonomia acima da média em relação aos seus principais concorrentes. Na verdade, temos uma bateria de um tablet da Samsung dentro de um smartphone com tela de 6 polegadas. Por outro lado, não existem milagres. A tela é responsável por 60% do consumo de bateria do dispositivo, e se você a mantém ligada por muito tempo, ela vai consumir a bateria mais rapidamente.

Desempenho

Mais uma vez, a mesma afirmação: como a fórmula do LG G2 se repete, é natural que o LG G Flex apresente resultados similares em termos de desempenho. E é justamente isso o que acontece. Seu desempenho durante o período de testes foi simplesmente impecável, com transições de telas fluídas e sem travamentos. Era o mínimo que esperava de um dispositivo do seu porte.

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Com um processador Qualcomm Snapdragon 800 quad-core de 2.26 GHz, GPU Adreno 320, 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento (24 GB disponíveis para o usuário), é correto dizer que todas as atividades realizadas no dispositivo foram concluídas sem maiores dificuldades, e com um desempenho satisfatório. Os geeks mais convictos/exigentes ficarão satisfeitos com a experiência de uso do G Flex, que já desponta como um dos modelos mais completos de 2014.

Conclusão

O LG G Flex é um dos primeiros smartphones top de linha de 2014, que tem alguns pontos de destaque muito marcantes: a autonomia de bateria, a qualidade de construção do dispositivo, o seu design e, é claro, a sua tela curva. Para aqueles usuários que querem ter um smartphone que visualmente é diferente de tudo o que temos hoje no mercado, o telefone é uma ótima escolha. Porém, vai além disso.

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Uma boa tela HD, que oferece uma maior imersão na reprodução de vídeos e na exibição dos elementos na tela, e uma capacidade gráfica de alta qualidade são alguns dos trunfos do G Flex. Vale lembrar que ele compete com modelos com o Samsung Galaxy S4/S5, Sony Xperia Z1/Z2, entre outros. Alguns dos seus concorrentes contam com diferenciais que podem ser revelantes para grupos de usuários que buscam uma performance ainda melhor, uma câmera de alta qualidade, ou um modelo com acabamento resistente.

Porém, o LG G Flex também possui o seu diferencial. O produto é recomendado para aqueles que querem consumir de forma efetiva os conteúdos multimídia, com uma experiência única para consumo de vídeos, jogos e entretenimento. Se esta é uma das suas prioridades com um smartphone, considere o LG G Flex na sua futura compra.

Review em Vídeo


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