Pesquisadores da Universidade de Lancaster (Reino Unido) descobriram um remédio destinado para o tratamento da diabetes tipo 2, que é capaz de reverter “de forma significativa” a perda de memória associada às enfermidades do Alzheimer.
Por enquanto, os testes foram feitos em ratos, mas os resultados são muito positivos, abrindo a esperança para o fim de uma doença neurodegenerativa que hoje atinge 30 milhões de pessoas.
A pesquisa manipulou geneticamente os ratos, para que eles recebessem alguns dos genes responsáveis por um tipo hereditário de Alzheimer em humanos. Quando os ratos desenvolviam a doença, foram tratados com o tal remédio destinado ao tratamento da diabetes.
O medicamento foi capaz de reduzir as placas beta-amiloides no cérebro, relacionado com o Alzheimer, e a inflamação com a desaceleração da taxa de degradação das células nervosas.
Com isso, os ratos melhoraram de forma significativa a sua capacidade de memorização e aprendizagem, aumentando os níveis de crescimento cerebral, que é o que mantém as funcionalidades dos neurônios.
Por enquanto, o tratamento só demonstrou os primeiros resultados com ratos, e é necessário uma pesquisa mais aprofundada para iniciar os testes com seres humanos.
Mesmo assim, é uma das façanhas mais promissoras dos últimos tempos.