A Razer anunciou a compra da Netxbit, a startup por trás do smartphone Robin.
O movimento surpreendente indica uma possível entrada da fabricante de produtos informáticos e acessórios para games no mercado de smartphones.
A Nextbit foi criada por ex-funcionários da HTC, que ganhou notoriedade quando o projeto do Robin alcançou os fundos necessários para a sua produção no Kickstarter em apenas 12 horas.
O modelo de linha média tinha características destacadas, como sistema operacional próprio (Nextbit OS), baseado no Android OS, e o seu sistema de armazenamento na nuvem para armazenar os dados que não foram utilizados por um longo período de tempo, além de jamais deixar o usuário sem espaço de armazenamento.
Até agora, o Robin foi mais inovador do que popular, e padeceu das dificuldades de vendas que até a HTC sofreu nos últimos tempos.
A compra pela Razer abre novos caminhos. Os 30 funcionários da Nextbit se somam ao grupo laboral da Razer, mas seguem trabalhando de forma independente.
Por outro lado, não é de hoje que a Razer faz movimentos estratégicos e silenciosos, preparando para algo grande.
Em 2015, a empresa comprou a OUYA, o interessante videogame Android. Em 2016, comprou a THX, tecnologia de áudio criada por George Lucas. Agora, compra a Nextbit.
A aquisição vai oferecer à Nextbit uma maior quantidade de recursos e projeção internacional, além de garantir novidades em hardware e software, mas sem especificar detalhes.
Em compensação, o Nextbit Robin sera retirado do mercado, mas seus atuais proprietários receberão um ano a mais de suporte, a atualização para o Android 7.0 Nougat ainda nesse primeiro semestre e até seis meses de garantia da Razer.
É interessante ver como a Razer se diversifica. O segmento mobile não é simples de se lidar. Vamos ver como eles se saem.
Via Techcrunch, Nextbit