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Para a Apple, passar de 16 GB para 64 GB custa US$ 10. Para você, US$ 100

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O lançamento do iPhone SE gerou uma série de debates pelos mais diversos motivos. Fato é que este é um dispositivo que tem tudo para triunfar no mercado. Seu preço é o fator mais destacável, mas ainda assim temos um grande problema com a estratégia da Apple na hora de oferecer diferentes variantes.

Há uma constante já comentada no passado: a Apple oferece um modelo base de 16 GB por US$ 399, para depois saltar para o modelo de 64 GB por US$ 499. A empresa tenta assim convencer os usuários a optarem pelo modelo com maior capacidade de armazenamento, e o faz sabendo que sua margem de lucro será maior.

Muito maior, por sinal.

 

Você paga 10 vezes mais que a Apple por esses 64 GB

Um estudo do custo de materiais do iPhone SE realizado pela consultora IHS revela que o valor total de materiais utilizados para a versão de 16 GB é de US$ 160, e para o modelo de 64 GB, é de US$ 170. Isso quer dizer que o salto de 16 GB para 64 GB custa para a Apple apenas US$ 10, mas para o usuário, significativos US$ 100.

Esse valor de materiais é o mais baixo de todos os modelos de iPhone já lançados, o que permitiu que o iPhone SE seja também o modelo com preço mais reduzido de sua história. A Apple conseguiu controlar esse custo aproveitando os processos de fabricação do iPhone 5s, que compartilha o design externo.

No seu interior, há muitas diferenças (o processador A9 e a câmera são bons exemplos), mas a tela de 4 polegadas fabricada pela LG custa US$ 20, quando em 2013 essa mesma tela custava US$ 41 por unidade. Tudo isso influencia no preço final, mas está claro que a Apple tem que entender de uma vez por todas que partir de uma capacidade de armazenamento de 16 GB quando há formas de ampliar esse aspecto é um erro crasso.

Isso se torna algo ainda mais chamativo pelo fato da câmera traseira do iPhone SE poder capturar vídeos em 4K, com maior volume de dados, o que pode reduzir rapidamente a capacidade de armazenamento do dispositivo.

Agora, só resta esperar para ver se o futuro iPhone 7 é mais coerente nesse tema.

 

As vendas iniciais, pouco chamativas

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Normalmente a Apple revela o número de vendas de seus smartphones no primeiro final de semana de mercado de um novo produto, mas dessa vez isso não aconteceu. O motivo? Bem simples: as vendas não bateram recordes como aconteceram com outros modelos. Porém, é certo que a época do ano não ajuda em nada. Mesmo assim…

Os dados da Localytics e do analista da KGI Securities, Ming-Chi Kuo, indicam que a alguns dias foram reservadas 3.4 milhões de unidades do iPhone SE na China, e que a demanda “foi significativamente inferior a dos modelos anteriores”. Até o momento, o iPhone SE conseguiu captar até agora 0.1% da cota total de iPhones de todo o planeta, qualificando o lançamento como “sem brilho”.

Sua adoção inicial foi pior que a do iPhone 5s ou de modelos posteriores, mas não se compara com o lançamento do iPhone 5c, modelo que poderia ter sido superado com certa facilidade (na teoria).

Há quem diga que o iPhone SE não será suficiente para que a Apple venda mais iPhones do que em 2015. Enquanto que no ano passado a empresa vendeu 232 milhões de unidades do seu smartphone, esse ano a previsão fica entre 190 e 210 milhões de unidades totais (85-95 milhões no primeiro semestre e 105-115 milhões no segundo semestre).

Via Re/code


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