Quando falamos de mutantes, não é estranho que a primeira coisa que nos venha à cabeça seja os personagens de X-Men, ou em vários tipos de humanoides com deformações estranhas e capacidades sobrenaturais. Mas o fato é que os mutantes existem, mas não são como o mundo da fantasia nos apresenta.
Um estudo genético realizado em 600 mil pessoas apresenta esta realidade, mas não são seres que lançam raios ou movem objetos com o poder da mente. Na verdade, esses mutantes contam com um poder muito mais útil e benéfico para a humanidade em larga escala: a capacidade de frear enfermidades graves e sobreviver a coisas que afetariam de forma séria as pessoas normais, ou até mesmo levar um paciente normal à morte.
Entre esses participantes, encontramos 13 pessoas que já deveriam estar mortas ou gravemente doentes, mas que podem levar uma vida saudável e absolutamente normal, graças às mutações no seu DNA, que lhes permitiram bloquear enfermidades raras. Com isso em mente, está um pouco mais fácil entender que muitos especialistas e cientistas tenham centrado suas pesquisas no DNA humano, e que querem trabalhar com ele de forma eficaz, uma vez que através dessa via seria possível chegar a curar doenças muito graves, que hoje não contam com uma solução.
Tudo isso nos permite também a lembrar de outra notícia interessante na sua época: você sabia que existem fumantes com os pulmões saudáveis, justamente por conta do seu DNA alterado?
Logo, ser um mutante não é uma coisa tão ruim assim. Você pode não destruir o Apocalipse, mas ao menos vai salvar a humanidade inteira de uma epidemia ou doença que hoje não tem cura. Duvido que o Wolverine seja tão benéfico assim… #ironic
Via Arstechnica