Imagens do suposto Oppo Find 9 chegam acompanhadas de uma informação muito chamativa: a presença de 6 GB de RAM. Bom, ou o produto é real, ou é um grande fake. Mas em todo caso…
Pareceu relevante vir levantar a questão: a memória RAM fará parte de uma nova corrida nas especificações dos smartphones? Terá o mesmo destaque que o tamanho, a resolução ou os megapixels dos sensores de câmera tiveram nos últimos anos?
Precisamos de 6 GB de RAm em um smartphone? Provavelmente não… pelo menos por enquanto. Não há sistemas, aplicativos ou jogos que consomem tudo isso, mas novas características como o modo Continuum do Windows 10, que resulta em um multitarefa real aos sistemas operacionais móveis, podem mudar isso.
Há um ditado informático das antigas que diz: “não importa quanta capacidade tenha um disco rígido, ele vai acabar lotado”. Podemos dizer quase o mesmo da RAM, salvo pelo seu caráter aleatório. Ou seja, ela se esvazia quando o dispositivo é desligado.
Podemos esperar qualquer coisa. Seria surpreendente ver um smartphone com 6 GB de RAM quando milhões de computadores no mundo trabalham com menos memória. O mesmo podemos dizer da resolução de tela. A Sony abriu o caminho para o 4K com o Xperia Z5 Premium, e é certo que na MWC 2016 de fevereiro veremos mais smartphones com essa resolução, quando a média dos monitores informáticos e televisões ainda estão em Full HD.
Uma parte dos usuários buscam outros tipos de melhorias (como maior autonomia de bateria), mas assim é o mercado: investindo em elementos que não são tão vitais assim.
Via GizChina