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O Snapdragon X Elite decepciona nos jogos: a Microsoft precisa se preocupar com isso?

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Péssimas notícias para a Microsoft, que quer fazer do Windows com Copilot+ a nova revolução da informática. Ou será que não?

O Snapdragon X Elite, processador da Qualcomm que é o primeiro a ser compatível com a plataforma de Inteligência Artificial do Windows, está em testes diversos de desempenho para os mais diferentes campos.

O que é algo óbvio e meio lógico: se ele vai bem (por exemplo) nos jogos de videogames, ele vai bem na hora de criar imagens, produzir vídeos e textos.

O problema é que o Snapdragon X Elite está decepcionando nos jogos. E eu sei que tem gente que vai querer jogar com esse processador.

 

Não foi feito para os jogos?

O Snapdragon X Elite apresentou desempenho abaixo das expectativas em testes iniciais, com a sua GPU Adreno X1 ficando bem atrás Radeon 780M em jogos como Cyberpunk 2077, Baldur’s Gate 3 e Overwatch 2.

Problemas de emulação também foram notados, com alguns jogos não funcionando ou apresentando problemas de resolução.

Uma análise completa do Snapdragon X Elite, incluindo testes de bateria e outros benchmarks, será publicada na próxima semana.

E… será que sou o único a não ficar chocado com esses resultados?

Sempre entendi que a ideia do Snapdragon X Elite era ser compatível com o Copilot+ da Microsoft, mas pensando também no baixo consumo energético, e não para os jogos.

Tudo bem, seu potencial futuro para os games pode ser destravado de alguma forma. Mas… nunca foi a prioridade aqui, ou pelo menos a Qualcomm nunca evidenciou isso.

Agora… o quanto isso vai impactar em funcionalidades como o Recall… isso é outra história.

 

Nem tudo é essa desgraça que estão pintando (por enquanto…)

Apesar do desempenho em jogos abaixo do esperado, o Snapdragon X Elite se mostrou competitivo em termos gerais com soluções alternativas de Intel e AMD.

O chip oferece melhorias significativas em termos de autonomia de bateria em comparação com chips x86-x64 da Intel e AMD, e isso é o que mais importa neste momento.

Estamos falando de um processador que vai funcionar em equipamentos ultraportáteis e ultrafinos, voltados para a mobilidade e longa autonomia de bateria.

Ou seja, ele tem que ir bem no dia a dia e ser potente na hora de produzir aquela imagem de anime com base na sua foto de infância, ou nos monstros humanos que a IA da Stable Diffusion está criando.

Tudo bem, você pode até afirmar que a Qualcomm gerou expectativas exageradas com o Snapdragon X Elite, o que eventualmente pode resultar em decepção entre os usuários mais empolgados com a proposta.

Mas não podemos esquecer que tudo aqui está no começo, e apenas os iludidos vestem a fantasia do “early adopter” para brincar na fantasia de “tecnologia perfeita logo na primeira geração”.

O Snapdragon X Elite possui um potencial a ser explorado, principalmente na autonomia de bateria e desempenho para as tarefas gerais. E sua margem de melhora existe.

E é claro que a Qualcomm precisa ajustar suas expectativas com esse processador, melhorando o desempenho nas tarefas de jogos e emulação.

Seria leviano afirmar que o Snapdragon X Elite não pode evoluir, pois estamos falando da empresa que hoje é líder no mercado de processadores para smartphones.

Então… entendo que a Microsoft pode se preocupar um pouco menos, apesar do sinal amarelo ligado.


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