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O que leva a Lenovo (e com o que a Google fica) depois do acordo de venda da Motorola?

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A notícia da venda da Motorola Mobility para a Lenovo por US$ 2.91 bilhões caiu como uma bomba nos veículos de tecnologia e, principalmente, entre os usuários. Para muitos, a transação é surpreendente, uma vez que a Google pagou US$ 12.5 bilhões pela empresa, e estava recebendo elogios pelos recentes lançamentos (Moto X e Moto G).

Porém, a Google não incluiu todos os itens na venda. Algumas partes da Motorola ficaram em Mountain View. Logo, vamos saber quais foram os principais itens que ficaram com cada uma das empresas depois dessa negociação.

O que ficou com a Google

– O grupo de tecnologia avançada da Motorola: pode ser que o seu nome não seja muito conhecido pelo grande público, mas se falamos do Motorola Ara, o projeto para fabricar telefones modulares, você já vai saber do que eu estou falando. A partir de agora, essa equipe se une ao pessoal do Android, e algumas de suas propostas seguirão em desenvolvimento, apesar de que, ao que tudo indica, o telefone modular não será uma dessas ideias.
– Patentes. Muitas patentes…: disse Larry Page no anúncio oficial: “As patentes da Motorola nos ajudaram a criar uma igualdade de condições, o que é bom para todos os usuários Android, e para nossos sócios e parceiros”. A Google mantém a grande maioria das 17.000 patentes associadas à Motorola (na verdade, quase 15.000 dessas patentes ficaram em Mountain View).
– Dinheiro: US$ 2.91 bilhões, com US$ 660 milhões em dinheiro, só de entrada. O restante se divide em dois grandes grupos: US$ 750 milhões em ações da própria Lenovo, e US$ 1.5 bilhão a serem pagos em três anos.

O que a Lenovo comprou

– Motorola Mobility: logicamente, o principal que a Lenovo leva para a casa é a Motorola Mobility. A Lenovo não anunciou quais são os seus planos com a empresa, mas já dá para imaginar: vender mais de 100 milhões de smartphones antes do final de 2014, tão logo o acordo seja concluído (a negociação ainda precisa ser aprovada pelas autoridades regulatórias).
– A própria marca Motorola: junto com o negócio de hardware, a Lenovo leva a marca Motorola e outros trademarks associados. A Lenovo já informou que a marca Motorola é muito forte nos Estados Unidos e América Latina (mercados onde a Lenovo praticamente não existe no segmento de mobilidade), de modo que eles vão seguir vendendo os smartphones com as duas marcas.
– 2 mil patentes e licenças do portfólio de patentes da Google: a Lenovo receberá 2.000 patentes (não são reveladas quais), e com um acordo similar ao que fecharam Google e Samsung na semana passada, poderá ter as licenças de uso de algumas patentes da gigante de Mountain View.

Algumas perguntas que interessam aos usuários ainda estão sem resposta: como ficará a política de atualizações dos modelos que já estão no mercado? E os lançamentos da “Motorola by Lenovo”? Seguirá a receita que começou muito bem pela Google? Ou tudo vai mudar? E a política de comercialização de produtos… muda?

Tais interrogações só serão respondidas com o decorrer do tempo. E, nesse caso, ele tende a demorar a passar.


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