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O novo Xbox vai utilizar um processador AMD x86. Problemas de retrocompatibilidade à vista?

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A próxima geração de consoles pode complicar ainda mais a retrocompatibilidade dos jogos com as gerações anteriores. A Sony já deixou claro que o PlayStation 4 só será compatível com os jogos do PS3 via Gaikai (executados em um servidor, via streaming), e a Microsoft está diante de um dilema similar. Segundo a Bloomberg, o processador do futuro Xbox é um AMD com arquitetura x86, que pode complicar todo o processo.

O assunto da retrocompatibilidade sempre foi um tema espinhoso e polêmico. Ainda que sejam poucos os gamers que seguem usando jogos antigos em consoles de nova geração (muito em parte pela limitação imposta pelos fabricantes), a ausiência de jogos de qualidade nos meses seguintes ao lançamento da maioria dos consoles, e a maturidade dos consoles das gerações anteriores fazem com que a presença de algum tipo de retrocompatibilidade seja algo quase obrigatório. Mas, veja bem, eu disse quase.

A Bloomberg obteve a informação de “fontes com conhecimento da matéria”, que afirmam que o Durango (nome do projeto do novo Xbox) vai utilizar uma SoC Jaguar, desenvolvido principalmente para tablets e laptops. Isso significa que o produto está otimizado para equilibrar ao máximo a potência do processamento com eficiência energética, e que por sua vez, qualquer tipo de retrocompatibilidade com o Xbox 360 deveria ser realizado via software. Algo que é bem complicado, e que já foi feito com que um bom número de jogos do Xbox original não fossem compatíveis com o seu sucessor.

O assunto é tão incerto, que a mesma fonte da Bloomberg também levanta a possibilidade da Microsoft sequer utilizar os processadores AMD, preferindo utilizar chips da IBM, com o objetivo de reduzir custos de produção para si e para os desenvolvedores de jogos. Detalhes sobre como seria esse chip da IBM não são revelados, mas se ele garantir o desempenho desejado pelos jogadores por um preço menor do que o hardware oferecido pela AMD, por que não?

É bom lembrar que, nas especificações técnicas que vazaram em fevereiro, vimos que o Durango era um equipamento com uma GPU D3D11x de 64 bits a 800 MHz, um processador central de 8 núcleos a 1.6 GHz com 4 MB de cache L2, 8 GB de RAM DDE3, até 500 GB de memória interna, leitor compatível com discos de 50 GB, e um repertório de portas inclui vários conectores USB 3.0. Desde então, não está claro se essa ficha técnica evoluiu de alguma forma, mas se tudo for confirmado, devemos ter novidades sobre esse novo console para o mês de maio, tal como noticiamos ontem (08) aqui no blog, um pouco antes do seu lançamento oficial na E3 Games 2013.

Via Kotaku, Bloomberg

 


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