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O cenário atual do Facebook depois do escândalo com a Cambridge Analytica

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O escândalo do Facebook com a Cambridge Analytica é o assunto do momento, e chegou a hora de atualizar a todos sobre a quantas andam essa “pequena” confusão.

Afinal de contas, a rede social de Mark Zuckerberg possui mais de 2 bilhões de usuários, e se olharmos para a massa que hoje usa o Instagram e o WhatsApp, podemos dizer que ele tem um pequeno império nas mãos, com muitos dados de muita gente.

Perder a confiança desse povo todo com um #DeleteFacebook é péssimo para Zuck e seus acionistas, sem falar nos perfis pessoais e profissionais que já abandonaram a plataforma (incluindo Elon Musk e a Tesla). Hoje, 31% dos profissionais de tecnologia planejam abandonar a plataforma. Eu, inclusive.

Os números mostram a crescente desconfiança das pessoas em relação ao Facebook, que vai ter que realizar mudanças importantes para recuperar a confiança perdida.

A linha de alto-falantes inteligentes teve seu lançamento adiado, uma vez que o problema com os dados dos usuários pode danificar a imagem dos produtos.

Na tentativa de recuperar a confiança e frear as quedas na bolsa, o Facebook anunciou uma série de medidas para melhorar a transfarência e privacidade diante de seus usuários. Agora, a rede social não vai permitir o uso de dados de terceiros para envio de publicidade dirigida, desabilitando a publicidade vinda das ‘categorias de sócios’, o que permitiu que empresas como Experian e Acxiom oferecessem dados de fora, como atividades de compras que foram utilizadas para anúncios direcionados.

Também vai melhorar a segurança e privacidade nas opções, facilitando o acesso através da página principal, mostrando assim que a rede social tem o controle sobre a sua privacidade.

 

E o WhatsApp? E o Instagram?

 

O Instagram não atualiza os termos de uso desde 2013, mantendo os direitos dos conteúdos enviados, mas não permitindo o download das fotos que estão na plataforma, além de não oferecer informações sobre os anúncios que aparecem no nosso feed. É um cenário ainda piro que o do Facebook, já que não possui um controle mais rígido e a algum tempo. O Instagram também coleta dados sobre sites que os usuários acessam enquanto usa o serviço.

O WhatsApp possui codificação de ponta a ponta (igual ao Facebook Messenger), mas os controles reais à privacidade são limitados. Ele se reserva ao direito de enviar publicidade sobre coisas que interessam aos usuários, baseando-sem em citações notificações de envio e entrega, atualizações de produto e serviços, além de ações de marketing.

Os usuários do WhatsApp também enviam os números de telefone de outros usuários do serviço e dos contatos armazenados na agenda. É possível baixar uma cópia de segurança das conversas, caso o usuário troque de smartphone. O mesmo não podemos dizer dos demais dados que o serviço foi coletando.

Tim Cook, CEO da Apple, chegou a pedir uma legislação “bem feita” no quesito privacidade, para evitar mais casos como esse.

Agora, Cook pensa que “a melhor regulamentação não é a regulamentação, mas sim a auto-regulamentação”, dando a entender que é tarde demais para frear tais práticas. Ele entende que perfis detalhados de pessoas nunca deveriam existir, pois podem atentar contra a democracia ou serem usados como abuso de anunciantes.

O CEO da Apple insiste em afirmar que os clientes da empresa não são um produto, diferente de concorrentes do setor.


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