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O alarmismo sobre o uso de telas digitais por crianças é injustificado

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telas

Os adultos continuam a projetar problemas, inseguranças e medos na infância. A sociedade médica recomenda limitar o uso de telas pelas crianças, mesmo sem ter evidências a favor ou indícios que desaconselhem seu uso.

Um estudo com quase 20 mil entrevistas com pais de crianças entre 2 e 5 anos estuda a relação real entre o uso de telas digitais e o bem estar psicológico, entendendo como relação com o cuidador, resiliência, curiosidade e estado de ânimo.

Mesmo que a metodologia utilizada pode trazer algumas dúvidas (entrevistas telefônicas), os resultados caem como uma luva: pouco ou nenhum apoio empírico pela ideia de existir um vínculo prejudicial entre o uso de telas digitais e o bem estar psicológico das crianças.

Mais: a análise sugere o contrário. Ou seja, que o uso esteja relacionado diretamente com vários indicadores de bem estar. Porém, é uma relação tênue, que precisava de estudos mais aprofundados para conclusões mais definitivas.

 

 

Diferente do que se esperava, as recomendações para limitar o uso de telas digitais são triviais quando se controlam a etnia, a idade, o gênero, as receitas familiares e o nível sócio-educativo do cuidador.

Por exemplo, a Academia Americana de Pediatria recomenda no máximo uma hora de uso por dia, mas há diferenças entre uma ampla e representativa mostra de crianças que seguiam as recomendações e outras que não. Eles não foram capazes de detectar benefícios no bem estar psicológico delas.

De novo, ainda faltam pesquisas para se elaborar novas recomendações. Mas fica muito claro que impor limites férreos e arbitrários exige uma rigorosa análise de custo-benefício. É preciso colocar na balança as vantagens e problemas de implementação, algo que, por enquanto, só pode ser feito caso a caso.

O estudo completo está nesse link.


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