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Nos EUA, tem planos de dados “ilimitado premium”. Como assim?

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Nos Estados Unidos, a T-Mobile parece ter aprendido com as operadoras de telefonia móvel do Brasil. O limite de dados não é tão alto, a qualidade do vídeo por streaming é capada e o uso do smartphone como hotspot WiFi é limitado.

Mas para eles se livrarem da insatisfação dos clientes, a operadora criou um plano de dados “ilimitado premium”.

Sim, amigos… eles fizeram isso.

 

Mas… se já existem planos de dados ilimitados, o que pode oferecer uma tarifa “ilimitada premium”?

Tal e como acontece aqui, os planos de dados não são ilimitados. A T-Mobile tem um plano “premium” por US$ 25 adicionais (em um plano que custa US$ 95), que oferecem tethering sem limite de velocidade, e streaming de vídeos em HD (US$ 3 por dia na tarifa básica).

A Sprint faz algo parecido. A tarifa “supostamente ilimitada (US$ 60 na linha principal) precisa adicionar US$ 20 para poder ver vídeos por streaming em HD. Mas em nenhum dos planos contam com dados realmente ilimitados, já que as duas tarifas reduzem a velocidade da conexão ao alcançar um certo limite de tráfego (26 GB no caso da T-Mobile.

Se não são ilimitados, por que eles chamam assim?

A conclusão é bem simples: não existem tarifas ilimitadas nos dois casos.

De fato, poucas pessoas precisam de vários GB de dados por mês (a não ser que esta seja a única conexão da casa), e se em todos os casos fossem assim, as operadoras não teriam problemas em lançar esse tipo de tarifas, mas sempre tem aqueles que gastam dezenas ou centenas de gigas por mês.

E esses são os clientes que as operadoras não querem, pois jamais vão pagar por cada mega consumido.

No futuro, poderemos ver tarifas mais generosas com preços minimamente acessíveis. Mas com dados verdadeiramente ilimitados?

Nunca serão.

Jamais terão.


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