A pergunta acima é bem séria, e é feita de forma recorrente na imprensa norte-americana e em Silicon Valley. Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, anunciou que seu propósito de vida em 2017 era visitar 50 estados norte-americanos.
Mark quer sair e conversar com mais pessoas sobre como elas estão vivendo, trabalhando e pensando sobre o futuro. Ele faz referências sobre tecnologia e globalização, buscando soluções mais produtivas e conectadas, mas também quer conhecer pessoas que ficaram com a vida mais complicada por conta desses mesmos aspectos.
Os indícios que mostram o interesse de Zuckerberg em presidir os Estados Unidos
Temos sim alguns indícios que podem significar um interesse de Zuckerberg pela presidência dos Estados Unidos.
Um deles foi o relatório enviado pelo próprio Facebook à Securities and Exchange Commision (SEC), onde Zuckerberg teria se voluntariado para atuar em algum posto do governo norte-americano.
Além disso, ele sempre se declarou ateu, mas mudou seu discurso recentemente, afirmando que “a religião é muito importante”. Não se encontrou com Donald Trump na reunião que o presidente norte-americano fez com os demais líderes de tecnologia.
Sem falar que David Plouffe, antigo responsável pela campanha de Obama, agora trabalha na Chan Zuckerberg Initiative. Democratas e importantes republicanos (incluindo o antigo chefe da campanha de George W. Bush) também são funcionários do mesmo instituto.
Ou seja, é consenso em Silicon Valley que Mark Zuckerberg deve mesmo se apresentar candidato, e várias pessoas já testemunharam o mesmo afirmar que fará isso em 2024.
Vale lembrar que a idade mínima para ser presidente nos Estados Unidos é 35 anos. E em 2024, Zuckerberg terá 36 anos de idade.
De novo: tudo por enquanto está na zona das especulações, e o Facebook não se pronuncia sobre o tema.
Por outro lado, some a tudo isso o interesse que o próprio Zuckerberg mostrou nos últimos anos com mensagens e declarações políticas.
Depois da vitória de Trump, o fundador do Facebook foi otimista: “criar o mundo que queremos para os nossos filhos é algo mais importante que qualquer presidência, e temos que trabalhar mais duro para alcançar esse objetivo”.
Viagens de pré-campanha?
Apesar dos rumores, Zuckerberg não entra no tema, e segue compartilhando as crônicas de suas viagens em sua conta do Facebook.
O primeiro estado visitado foi o Texas, onde se reuniu com representantes da comunidade e com o Departamento de Polícia de Dallas, além de visitar o seu novo datacenter (com 31% de funcionários como ex-militares) e assistir ao seu primeiro rodeio.
A Bloomberg publicou uma matéria completa sobre quem realmente está por trás da conta de Mark Zuckerberg no Facebook. De acordo com a matéria, há uma equipe completa para gerenciar sua página, com mais de 12 pessoas moderando os comentários. E as fotos publicadas não são de má qualidade.
Entre os companhantes de Zuckerberg nas viagens, temos fotógrafos profissionais como Charles Ommanney, que cobriu a crise dos refugiados na Síria para o The Washington Post.
Viagens a pequenos povoados, equipe de relações públicas personalizada, fotógrafos profissionais… ninguém sabe se Zuckerberg realmente quer se candidatar a presidente em 2020 ou 2024. Mas é fato que ele se comporta como quem quer fazer isso no futuro. Ou não tem isso claro em mente, mas não descarta a possibilidade no futuro.