Cinco minutos bastam. Além da pasta utilizada pelos dentistas para fazer moldes, um pouco de plastilina e uma bela dose de paciência. Com esses ingredientes é possível desbloquear um iPhone ou um Android protegido pela impressão digital do seu proprietário.
Obviamente, o método descrito aqui requer quase que a obrigatoriedade ou a participação à força da vítima. Mas se trata de apenas um velho truque para despertar o interesse de muita gente. A Vkansee, empresa especializada em tecnologia biométrica, mostra essa e muitas outras formas de se obter a impressão digital de uma pessoa, indo dos meios mais sofisticados até os mais ordinários e simples.
Por exemplo, em 2014, uma empresa de segurança chamada Starbug chegou a recriar a digital do ministro da defesa da Alemanha, a partir de uma foto em alta definição de sua mão, dando forma à mesma com uma impressora 3D. Essa é só umas das formas descritas como minimamente eficiente para promover o desbloqueio de um dispositivo, sem a presença do polegar do seu proprietário.
O mais interessante disso tudo é ver essa teoria sendo colocada em prática, através do vídeo no final do post. Utilizar uma impressão digital para proteger o smartphone pode ser mais cômodo do que utilizar uma senha um desenho de segurança. Porém, de forma definitiva, está bem longe de ser o meio mais seguro para o usuário e seu dispositivo.
Na verdade, todos os métodos para proteger o smartphone são falíveis. Tudo o que temos de tecnologia hoje serve para reduzir as chances de violação de dados, mas não dão garantia de que o mesmo não será violado. A tecnologia existe para as duas pontas do processo. É quase um “pau que dá em Chico, dá em Francisco”, mas com a ajuda de uma impressora 3D e outros aparatos tecnológicos.
Vídeo demonstrativo a seguir.
Via The Verge