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John Chen: “BlackBerry tem muitos problemas, mas não está morta”

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Em sua participação da conferência Code, o CEO da BlackBerry, John Chen falou sobre o momento atual da empresa, e deu alguns recados. Falou sobre novos dispositivos, a volta às origens, e possíveis soluções.

Chen afirmou que a porcentagem de sobrevivência da BlackBerry subiu para 80%. Sabemos que Chen é sempre bem humorado, mas esse número tem um sentido especial, se lembrarmos que antes ele falava em algo em torno de 50%. Ou seja, o paciente está um pouco mais longe do coma. Mas ainda está em coma.

Ele reconhece que partes da empresa tem problemas maiores do que ele esperava quando assumiu o posto de CEO em novembro de 2013. O segmento mais débil é – obviamente – aquele que cuida diretamente da criação de telefones. Também admite que na fase anterior (liderada por Thorsten Heins), a BlackBerry estava distraída demais em adicionar valor ao mercado de smartphones, especialmente a partir do ponto de vista do consumidor geral.

Levando em conta os movimentos da concorrência (Android e iOS), a cota de mercado se tornou cada vez menor, e a empresa deveria ter apostado nas empresas – na opinião de Chen.

Para voltar a ser uma empresa saudável, a BlackBerry vai se esquecer das cotas de mercado (por enquanto), e apostar nas empresas e organizações. Outro ponto importante já está em processo: a criação de produtos especializados, pensados em mercados ou necessidades concretas.

Empresas, segurança e especialização

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No futuro, podemos esperar uma BlackBerry focada em telefones pensados nos mercados empresariais, nos sistemas de segurança, nos servidores, e em um ecossistema especializado, que englobe todos esses itens.

Sobre os dispositivos móveis, em novembro, serão apresentados smartphones com telas maiores, teclado físico e voltados para a produtividade. Além disso, se um projeto não estiver funcionando, Chen não vai hesitar em acabar com ele.

Sobre os desenvolvedores, a BlackBerry sabe que sua plataforma não pode brigar em pé de igualdade com o Android e o iOS, de modo que eles buscarão chamar a atenção daqueles que podem trabalhar em seus projetos especializados. para um ecossistema completo, eles seguem pensando na compatibilidade com o Android.

Mas isso não quer dizer que teremos um BlackBerry Android no futuro. Questionado sobre isso, Chen não fez comentários mais aprofundados, e que não pensa em se esquecer do mercado de consumo geral, mesmo não sendo mais a prioridade da empresa.

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Sobre o BlackBerry Messenger, Chen considera que é possível sim fazer dinheiro com a plataforma, mas sabe que, ao mesmo tempo em que cresceu sua participação de mercado, não obteve destaque significativo nos mercados mais maduros.

Por fim, os produtos relacionados com a “Internet das coisas”, onde também é possível ver um futuro, mas no lugar de se envolver diretamente com o segmento, eles vão vender suas tecnologias para empresas terceiras que queiram criar produtos para o consumidor final.

Via Re/Code


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