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Intel vai demitir 12 mil funcionários por conta da queda nas vendas de PCs

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A Intel vai demitir 12 mil funcionários do seu corpo de trabalho, como parte de uma importante reestruturação corporativa para afrontar a brutal queda de vendas de PCs.

Essa leva de demissões representa 11% de sua força laboral, com o objetivo de economizar US$ 1.4 bilhão anuais, para que a maior reorganização da história da Intel se complete no meio de 2017. Haverá demissões diretas e incentivadas em todo o planeta, e a reestruturação também contempla o diretor financeiro da empresa, Stacy Smith, que será substituído por um executivo que será nomeado em breve.

A gigante do setor de chips havia evitado até agora as demissões e até superou as previsões de receita no último trimestre de 2015. Porém, a realidade se mostrou cruel, já que as vendas de PCs seguiram em queda nos últimos anos, e com isso, o modelo de negócio tradicional da empresa acabou sentindo as perdas.

Os dados preliminares de vendas do primeiro trimestre de 2016 registram a maior queda nas vendas de PCs desde 2007, confirmando que o sangramento do setor vai continuar em curto prazo. E a Intel se prepara para isso, reduzindo a previsão de receita para 2016 e iniciando uma estratégia para deixar de ser uma empresa que depende principalmente das vendas de chips para PC e busque outros objetivos mais lucrativos.

Para isso, a empresa vai aumentar os seus investimentos no negócio de centro de dados, memórias, conectividade, sensores e tudo o que vier dos dispositivos wearables e conectados na Internet das Coisas. Não sabemos a estratégia para smartphones.

Obviamente, a Intel segue liderando com sobras o mercado de PCs. Se eles passam por problemas, imagine a AMD. Porém, o futuro desse mercado segue nebuloso, já que a era da mobilidade onde nos encontramos mudou completamente a forma das pessoas trabalhar ou consumir conteúdos.

Isso não quer dizer que o PC está morto. Há segmentos onde ele é insubstituível, e os fabricantes estão se adaptando à situação atual com novos formatos como conversíveis ou portáteis 2 em 1 que tentam fechar a brecha diante dos tablets, oferecendo dispositivos muito mais versáteis.

Via Intel


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