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Guia básico para desfrutar da música via discos de vinil

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O CD de áudio morreu, apesar da indústria fonográfica insistir no formato. Porém, o formato físico não está morto. O disco de vinil está triunfando de forma surpreendente, mesmo com a música digital e o streaming dominando tudo.

Não vamos discutir a qualidade de áudio dos formatos. Mas fato é que muita gente sente prazer ao ouvir o áudio de discos de vinil, porque eles oferecem um som ‘diferente’ e inigualável.

As vendas de vinil cresceram 52% no primeiro semestre de 2015, e podemos ter o melhor ano em vendas desde 1994, ano em que sua decadência iniciou. As vendas de vinil nos EUA geram mais receita que serviços de música gratuitos como Spotify, YouTube e Vevo, combinados.

Para quem quer fazer parte dessa nova revolução musical, esse post mostra os conceitos mais importantes que você precisa ter em mente para desfrutar do áudio em vinil.

 

 

A primeira coisa que você precisa fazer é, obviamente, comprar um toca-discos. Hoje, temos centenas de modelos para todos os gostos e estéticas. Com ou sem alto-falantes, portáteis ou de mesa, com rádio FM e leitor de CD, com suporte para dispositivos móveis ou com Bluetooth e USB integrado, com a possibilidade de digitalizar o áudio do vinil.

É difícil recomendar um modelo específico. Tudo vai depender de suas necessidades, o quanto você pode gastar e até onde você quer chegar na qualidade de som. Mas o “vale o quanto você paga” se ajusta perfeitamente nessa equação: quanto mais caro, melhor a experiência sonora.

Outra alternativa, é começar de baixo, comprando um modelo básico para testar o formato e, se gostar, investir um pouco mais em um modelo mais avançado.

Verifique também se você precisa de um amplificador adicional para alimentar os alto-falantes que você já tem, para evitar problemas de potência com equipamentos de alta fidelidade.

Alguns equipamentos contam com laser para ler os discos de vinil sem contato físico. Isso elimina o desgaste da superfície do disco e as chances de arranhões, mas são destinados ao arquivamento digital de discos analógicos.

 

 

Os discos de vinil mais comuns contam com rotações de 33 e 45 RPM, em formatos LP (várias faixas de música) ou singles (com apenas uma faixa).

A maioria dos toca-discos do mercado suportam tais características. Já o formato de 78 RPM só é válido para colecionadores, já que foi abandonado na década de 1950.

Alguns reprodutores contam com ajuste automático de rotação, mas o normal é você ter que ajustar a velocidade manualmente.

Em sistemas automáticos, o simples toque de um botão coloca a agulha na primeira faixa de música. No sistema manual, você mesmo precisa fazer isso. A variante semi-automática pede que o usuário coloque a agulha manualmente, mas com o braço voltando à posição original após tocar a última faixa.

Vibrações excessivas podem provocar distorções e saltos da agulha. Logo, escolha bem o local onde o toca-discos vai ficar: precisa ser em uma superfície firme e sem interferências. Há mesas específicas para receber aparelhos desse tipo, e tacos de isolamento abaixo do aparelho complementam tal solução.

Se você já tem um bom toca-discos, pode atualizar alguns dos seus componentes, como prato, braço e a agulha. Há um mercado de segunda mão para esses itens, mas é preciso verificar se o preço vale o investimento.

 

 

Um pano de limpeza para os discos de vinil é algo obrigatório, e uma escovinha para remover a poeira da agulha é altamente recomendado. Obviamente, os discos sempre precisam ficar protegidos na sua capa e plástico.

É claro que há perdas pelo caminho. Alguns dos seus discos de vinil ficarão danificados com o tempo, mas o mercado de segunda mão oferecem itens emblemáticos. O problema está nos preços astronômicos. Vale a pena também procurar os lançamentos em lojas especializadas.

O vinil é um formato tão prático como o streaming ou a música digital, e em determinadas situações, oferece um som inigualável. Vale o investimento para quem é amante da música.


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