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Google usa inteligência artificial em crimes de ódio nos Estados Unidos

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Documentar os crimes de ódio nos Estados Unidos é algo que é feito há muito tempo por pesquisadores, jornalistas e cientistas sociais.

Com objetivo de construir uma imagem mais ampla sobre os delitos que ocorrem nos 50 estados norte-americanos, a Google News Lab em parceria com a ProPublica criou uma base de dados baseada em inteligência artificial para criar registros e analisar o material de imprensa sobre o tema.

O Pitch Interactive ajudou a criar o índice Documenting Hate News Index, que coleta os resultados do Google News, filtrando através da análise da linguagem natural da Google (Cloud Natural Language API) para extrair informações geográfica e contextual.

Nesse caso, a ferramenta ajuda aos jornalistas a encontrar localidades, nomes e outros dados úteis aos mais de 3.000 boletins de notícias. O feed é atualizado todos os dias, e se remete ao mês de fevereiro de 2017.

A iniciativa verifica os incidentes de ódio relatados por colaboradores individuais ou organizações de notícias, adicionando os eventos em um calendário dentro da interface.

Os usuários também podem realizar uma busca por palavra chave ou explorar sugestões algorítmicas. A Google monitora a base caso detecte um falso positivo, como quando utilizamos a palavra “ódio” em outro contexto. Os dados estarão disponíveis no GitHub.

Ainda que o FBI seja legalmente obrigado a registrar os crimes de ódio a nível federal, as autoridades estatais e locais não relatam os seus próprios incidentes, deixando os registros irregulares, incompletos e até inexistentes, sem qualquer tipo de catalogação em base de dados formal.

Por isso, a Google chama o projeto de “ponto de partida” para a documentação e o estudo dos crimes de ódio.

 

Via ProPublica


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