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Google, Apple e Microsoft: em comum, as suas falhas nas novas versões dos seus sistemas operacionais móveis

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Pelo visto, ninguém está podendo tirar muitas vantagens nesse final de ano. No mercado que concentra o maior número de “fanáticos” por tecnologia no momento, os três principais fabricantes de sistemas operacionais móveis apresentaram problemas nas suas mais recentes atualizações de software. Nesse momento, iOS 6, Android 4.2 Jelly Bean e Windows Phone 8 apresentam pequenas (grandes) dores de cabeça que precisam ser remediados pelos seus respectivos fabricantes o quanto antes, para que não fique aquele gosto amargo na boca do usuário (ou aquela impressão de “seria melhor se eu tivesse ficado com a versão antiga”.

Nesse post, vamos observar esses problemas, e procurar entender porque eles apareceram “por coincidência” nos principais sistemas operacionais móveis. E antes que você diga que “sistema novo tem problemas mesmo”, o que eu vou abordar no post são erros que considero relativamente graves, e que podem (e devem) ser corrigidos em futuros lançamentos. Vejamos.

iOS 6, e o seu Apple Maps

Pode ser um assunto desgastado, e que a Apple já tenha evoluído alguma coisa com o seu serviço de Mapas. Mas não podemos negar que esse é o erro mais bizarro em anos da empresa, e que é disparado o maior ponto de crítica do iOS 6. Com a dura missão de substituir o Google Maps como serviço de mapas oficial do iOS, o Apple Maps não só era mal acabado como não funcional em recursos muito básicos, como o de busca e localização. A Apple está trabalhando no seu desenvolvimento, mas até lá, vamos agradecer aos céus pelo Nokia Here existir.

Android 4.2 Jelly Bean e… onde foi parar o mês de dezembro?

O Android 4.2 Jelly Bean foi lançado com os novos tablets e smartphone do Google (Nexus 7, Nexus 10 e Nexus 4), trazendo poucas mudanças na sua interface e algumas melhorias nas suas funcionalidades, que enriquecem mais a experiência de uso em tablets. Porém, trouxe uma “novidade inusitada” para quem já atualizou o seu dispositivo para essa nova versão: o fim do Natal e, no caso de 2012, o “fim do mundo”. Isso, mesmo: o Android 4.2 excluiu, de forma bizonha, o mês de dezembro de todos os anos suportados pelo sistema. A falha é tão grosseira, que virou motivo de piada entre sites pró e anti Android. O Google promete corrigir o problema “em breve”, com uma atualização do sistema operacional. Mas não podem demorar muito. Afinal de contas, dezembro está batendo na porta.

Windows Phone 8, e suas reinicializações aleatórias

O Windows Phone 8 foi lançado oficialmente no final do mês de outubro, e pouca gente tem algum smartphone com o novo sistema. Porém, essas poucas pessoas já se deparam com um problema que era típico em smartphones do do final da década de 1990: os reboots aleatórios. Imagine você, escrevendo aquele e-mail importante para o seu chefe, ou sobre aquela resposta de oferta de emprego que tem que ser enviada na hora, e o seu smartphone com Windows Phone simplesmente reinicia. Do nada! Além de você ficar furioso, certamente sua cara de pastel será refletida na tela escura, um pouco antes da logomarca do Windows Phone. Bom, a Microsoft já está investigando o problema, mas já sabemos que não é algo ligado à um hardware em específico, uma vez que a falha aparece nos modelos da Nokia e da HTC.

O que eles tem em comum?

Além desses erros? Talvez aquele sintoma clássico que todo software novo possui, de contar com problemas que os early adopters vão enfrentar. Por outro lado, são falhas um tanto quanto graves, que nos casos da Apple e do Google não deveriam acontecer, apenas pela experiência que as duas possuem no mercado mobile. Até mesmo no caso da Microsoft, que já possui uma vasta experiência de software (afinal, estamos falando da Microsoft, certo?) poderia se dedicar mais a detectar essas falhas, estudando o produto nos mínimos detalhes. Até porque a própria Microsoft levou quase um ano desenvolvendo o Windows Phone 8.

Pode ser uma mera coincidência. Mas é uma coincidência no mínimo infeliz. Já estamos acostumados a ter falhas e pequenos erros nos novos softwares que chegam ao mercado (e isso, em qualquer segmento da tecnologia). Mas é no mínimo estranho contar com problemas considerados grosseiros para verdadeiros gigantes da tecnologia. Torço para que no futuro isso não se repita, mesmo porque estrutura não falta para que tais empresas se empenhem ao máximo para que os resultados futuros sejam melhores.


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