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Facebook defende sua política antiterrorista

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Foi publicada no Change.org uma petição iniciada por uma mulher chamada Julie Guibaut, que fez duas críticas ao Facebook na questão do gerenciamento da publicação de material relacionado ao massacre do Bataclan em Paris (França).

Guibart argumenta que o algorítimo de detecção de pornografia do Facebook identifica como conteúdo impróprio fotos de arte famosas, como “A Origem do Mundo”, de Gusvate Coubert. Mas quando há uma defesa explícita aos atos terroristas ou vídeos de decapitações, a rede social demora muito para eliminar o conteúdo ou suspender a conta. Algo que ela considera um absurdo.

A petição já tem 140 mil assinaturas, e tem como meta alcançar 150 mil. Ou seja, já é um sucesso.

Diante dos fatos, o Facebook falou sobre o assunto. Monika Bickert, chefe da política global de produtos da rede social, se pronunciou. Disse que quando um conteúdo não é relatado, é revisado por uma equipe que é capaz de detectar o conteúdo em dezenas de idiomas, revisando constantemente as publicações e priorizando aquelas postagens relacionadas ao terrorismo.

O Facebook elimina qualquer indivíduo ou grupo em missão violenta ou relacionada com atos terroristas. Também elimina qualquer conteúdo que expresse apoio aos grupos e suas ações, além de eliminar conteúdos associados. Quando um evento como o de Paris acontece, os funcionários são organizados, e recursos são destinados para uma resposta mais rápida aos conteúdos que violam as normas do site.

Bickert também disse que o Facebook tenta ficar alerta diante de “conteúdos desagradáveis”, que muitas vezes não são compartilhados para promover a violência, mas sim para conscientizar as demais pessoas sobre o que acontece ao redor do planeta.

Por outro lado, a política de censura do Facebook já se mostrou por várias vezes incompreensível. Retirar imagens de obras de arte porque aparece uma nudez é algo que não faz muito sentido. Vendo alguns casos pontuais, é mesmo o caso da rede de Mark Zuckerberg repensar a sua política de censura, antes que essas campanhas acabem por arranhar a imagem do serviço.

Até porque o próprio Facebook é vítima de censura de alguns governos menos flexíveis sobre certos temas.

Via Change.org


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